Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Camila Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/128214
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Resumo: |
A violência sexual tornou-se um problema de saúde pública que atinge mulheres em diversas faixas etárias. Caso os vestígios não sejam reconhecidos e cuidadosamente recolhidos, preservados e registrados, pouco ou nada poderá ser efetuado durante a análise laboratorial forense que possa contornar este problema. Objetivou-se compreender as percepções dos enfermeiros sobre preservação de vestígios na violência sexual contra a mulher. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, de abordagem qualitativa realizada com 20 enfermeiros integrantes da equipe multiprofissional, inseridos na atenção às mulheres em situação de violência sexual de cinco hospitais públicos do município de Fortaleza/CE, entre Janeiro a Fevereiro de 2022. A coleta de dados se deu através de entrevistas individuais semiestruturadas com questões norteadoras. As observações foram registradas em diário de campo e utilizadas complementarmente nos resultados. As falas foram gravadas, transcritas e organizadas em categorias. Para análise dos dados utilizou-se os pressupostos de Foucault e Le Breton sobre corpo e poder, além do método de Bardin. Emergiram três categorias temáticas: 1- O pensar e o agir do enfermeiro sobre a preservação de vestígios; 2- Barreiras enfrentadas pelo enfermeiro no cotidiano de trabalho; e 3- Educação permanente como meio para a melhoria contínua da atenção à saúde. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Fortaleza, sob parecer de número: 5.065.489. Verificou-se que a faixa etária dos participantes do estudo variou de 23 a 56 anos, sendo o sexo predominante o feminino. Em relação á cor/raça, imperou a cor parda (N=11). Quanto ao estado civil, 11 declararam-se solteiros, e apenas uma divorciada. Os sentidos atribuídos pelos participantes sobre a preservação de vestígios perpassam os modos divergentes no pensar que, podem de algum modo, interferir no agir durante a oferta do cuidado. Palavras-chave: Delitos sexuais; Mulheres; Enfermagem Forense; Violência contra as mulheres. |