Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Priscilla Leite Campelo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/590128
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Resumo: |
A AIDS surgiu em torno da década de 70 e, desde então, desponta como desafio de saúde pública. O objetivo da presente pesquisa foi traçar o perfil clínicoepidemiológico dos indivíduos internados, que foram a óbito ou não, com diagnóstico de HIV/AIDS correlacionando com valores de CD4 e carga viral. Para isso foi desenvolvido um estudo epidemiológico, transversal, descritivo-analítico e quantitativo. Foram analisados 335 prontuários de pacientes adultos de ambos os sexos, internados entre janeiro e junho de 2018 de um hospital de referência. Obtevese que a média de tempo de diagnóstico de HIV foi de 3 anos e a média de idade foi de 39,3 anos. Desses, 69,3% (246) era do sexo masculino (2,2:1), 44,8% eram solteiros e 28,2% estudaram até o nível fundamental incompleto, 57,2% estavam desempregados e 56,3% tinham renda familiar total entre 2 e 3 salários mínimos, 98,9% residem no Ceará, e 65,6% em Fortaleza. Com relação aos hábitos, 34,1% fumam ou fumaram; 40,3% fazem ou fizeram uso de bebida alcoólica e 30,5% fazem ou fizeram uso de alguma droga ilícita. A mediana de dias de internamento foi de 13 dias. Sobre transmissão, a maioria foi pela via sexual, por pessoas do sexo oposto. Foram a óbito 95 participantes, com média de idade de 41,49 anos, 61,1% do sexo masculino, 33,7% solteiros, 32,6% estudaram até o ensino fundamental completo, 60% estavam desempregados e apresentaram uma média de dias de internamento de 16,09 dias. Destes que foram a óbito, 44,21% tiveram o diagnóstico de HIV/AIDS nesta primeira internação. Sobre os valores de CD4 e CV: 66% dos participantes apresentaram valor menor que 200 e 28,6% (82) apresentaram valores que foram indetectáveis. Ao analisar as características sociodemográficas do estudo vigente foram observadas algumas semelhanças com estudo mundiais, dentre eles um grande estudo francês ocorrido entre 2013 e 2016. Essas descobertas apresentam implicações para programas de saúde pública destinados a cuidado hospitalar a médio e longo prazo, onde ao traçar a avaliação epidemiológica dos indivíduos atendidos em um serviço de referência fomenta novas pesquisas e ações sobre a análise de possíveis internações evitáveis e a grande quantidade de diagnósticos recentes, itens estes que chamaram atenção durante a avaliação dos resultados. Palavras-chave: HIV. AIDS. Perfil epidemiológico. |