Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Sampaio, Olga Goiana Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/593337
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Resumo: |
A infertilidade conjugal é definida como a não ocorrência de gravidez espontânea em casal que mantenha relações sexuais frequentes, sem proteção contraceptiva, pelo período de doze meses. Atualmente, estima-se que cerca de 20% dos casais brasileiros apresentem dificuldades para engravidar. A hiperestimulação ovariana controlada (HEOC) é um passo comum de muitos tratamentos de fertilidade, por vezes de forma repetida, durante a qual observa-se uma elevação de até 10 vezes nos níveis plasmáticos de estradiol, podendo ocasionar efeitos colaterais físicos e comportamentais. Pouco se conhece sobre o impacto da HEOC repetida no comportamento das pacientes. O objetivo do estudo consiste em avaliar o impacto da HEOC repetida no comportamento de modelos animais com camundongos fêmeas. HEOC em camundongos foi induzida semanalmente, por 10 semanas, por injeção intraperitoneal com gonadotrofina menopáusica humana (hMG) e gonadotrofina coriônica humana (hCG). Grupo controle recebeu solução salina com a mesma periodicidade e volume. Os animais foram pesados e submetidos a testes para avaliar os comportamentos de locomoção, depressão, ansiedade e nocicepção em dois momentos: antes do início da primeira indução de ovulação e 120h após a aplicação do hCG da décima indução de ovulação. Os principais achados do nosso estudo sugerem que a HEOC repetida contribuiu para o ganho de peso, aumento da atividade locomotora e induziu comportamento semelhante à depressão em camundongos fêmeas. Ademais, o tempo de vida dos animais contribuiu para o ganho de peso, aumento da atividade locomotora e induziu comportamento semelhante à ansiedade e à depressão em camundongos fêmeas. Os achados foram compatíveis com a literatura já existente sobre o tema, porém reforçam a necessidade de mais estudos para entender melhor os mecanismos relacionados e para desenvolver protocolos de tratamento visando menores impactos hormonais e comportamentais para as mulheres. Descritores: Fertilização In Vitro; Técnicas de Reprodução Assistida; Indução da Ovulação. |