Análise comparativa de fatores associados à má resposta à estimulação ovariana em ciclos de fertilização in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Amaral, Maria Eduarda Bonavides
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-11012022-144513/
Resumo: Introdução: A má resposta ao estímulo ovariano em ciclo de fertilização in vitro têm incidência estimada em 9-24%. Os critérios utilizados para caracterizar este grupo de pacientes são diversos, dificultando a avaliação de fatores de risco, desfechos clínicos associados e a proposição de novos tratamentos. Os mais usados são os critérios de Bologna e a classificação de Poseidon. Objetivo: Classificar uma coorte de pacientes inférteis de acordo com os critérios de Poseidon. Comparar perfil demográfico, fatores de risco dos subgrupos e analisar as diferenças nos desfechos clínicos a partir de diferentes protocolos de estimulação. Método: Estudo de observacional, retrospectivo e analítico com base em levantamento de 558 ciclos de reprodução assistida realizados entre os anos 2015 e 2018 no Centro de Reprodução Humana Mário Covas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Os ciclos foram subdivididos conforme os critérios de Poseidon, e foram feitas comparações entre os subgrupos e relativas a um grupo controle de pacientes que coletaram número maior ou igual a 10 óvulos no ciclo, sendo este grupo subdividido em pacientes menores de 35 anos (C1) e maiores de 35 anos (C2). Resultados: Os grupos 3, 4 e 2 A de Poseidon tiveram menor quantidade de óvulos recuperados. O grupo 4 teve menor quantidade de embriões formados. Os grupos 1B e C1 tiveram maior taxa de gestação clínica, não foi observada diferença na taxa de nascidos vivos provavelmente devido ao pequeno número de casos. Conclusão: A idade da mulher, mais que a reserva ovariana, é o principal determinante de sucesso de um ciclo de fertilização in vitro