Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pinheiro, Paula Manuela Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/102370
|
Resumo: |
Eliminar a Sífilis Congênita parece uma realidade longe de ser alcançada em países pobres e em desenvolvimento como o Brasil. Estima-se que ocorram no mundo a cada ano um milhão e meio de casos de sífilis em gestantes, situação que pode provocar desfechos desfavoráveis graves para a criança como prematuridade, abortos, natimortos, retardo do crescimento intrauterino e danos tardios à saúde, como foi mostrado em uma pesquisa global em 2008, 1.360.485 casos, no mundo, de desfecho desfavorável em decorrência da sífilis. Este estudo teve como objetivo analisar desfechos desfavoráveis com os fatores sociais relacionados à assistência pré-natal em parturientes com sífilis maternidades públicas de Fortaleza, Ceará. Trata-se de um estudo transversal, realizado nas maternidades públicas de Fortaleza, no ano de 2014 . Fizeram parte do estudo todas as parturientes que deram entrada nas maternidades apresentando o VDRL reagente. Os dados foram coletados de maio a agosto de 2014 por meio de um questionário, cujas informações foram complementadas nos prontuários e cartões das gestantes. Os dados foram analisados no programa SPSS versão 2.0 e foram analisadas as variáveis sócioeconômicas, comportamentais e institucionais, relacionando com o desfecho desfavorável. Participaram do estudo 137 parturientes. Os fatores sociais e institucionais relacionados a desfechos desfavoráveis em parturientes com sífilis foram: idade inferior a 29 anos, renda familiar abaixo de 2 salários mínimos, falhas na assistência pré-natal relacionadas ao número de consultas realizadas inferior ao necessário, a não realização do segundo exame de VDRL e a titulação acima de 1:8 no VDRL realizado na ocasião do parto. O controle da sífilis congênita e do desfecho desfavorável relacionado a ela é possível, desde que medidas de prevenção e de promoção da saúde e melhorias da qualidade da assistência pré-natal sejam desenvolvidas. |