A (in)consistência do Outro no hybris de Medeia, Alceste e Joana: uma perspectiva psicanalítica do trágico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Pessôa, Camila Guimarães de Paula
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/125380
Resumo: O presente trabalho indaga de que forma se apresenta a inconsistência do Outro através do trágico na tragédia antiga e moderna nas seguintes obras: Medeia, Alceste e Gota D´Água. A partir dessa problematização, a pesquisa realizou uma análise discursiva de obras trágicas que representam o momento histórico: antigo (Medeia e Alceste) e moderno (Gota D´Água). Para cada momento, uma obra foi selecionada por ser considerada consistente para representar a subjetivação do período histórico do sujeito trágico e os componentes da inconsistência do Outro no campo simbólico. O trabalho tem como objetivo geral investigar como se apresenta na tragédia a articulação do conceito lacaniano inconsistência do Outro com a Outra cena do trágico e a hybris na heroína. Os objetivos específicos são: discutir a articulação da Outra cena do trágico na homologia entre teatro e psicanálise e desenvolver a articulação da dimensão do trágico e da inconsistência do Outro nas tragédias Alceste, Medeia e Gota D´Água, apresentando as semelhanças e diferenças das estruturas narrativas. Conclui-se que a dimensão do trágico e da inconsistência do Outro é diferente na antiguidade e modernidade; porém, os heróis são todos acometidos por uma hybris (desmesura) que os levam a um ato trágico, que os arrastam à ruína. Assim, ressalta-se que na tragédia antiga procura um apelo à lei e, na moderna, à razão. Palavras-chave: Psicanálise, Tragédia, Trágico, Outro e desejo.