Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Meireles, Ana Fátima Ximenes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/122696
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Resumo: |
As doenças cerebrovasculares são a principal causa de morte no Brasil e a primeira causa de incapacidade entre adultos no mundo. A intervenção medicamentosa precoce reduz as taxas de óbito e sequelas, porém os benefícios da reabilitação precoce ainda não são claros. O objetivo do presente estudo foi avaliar a aplicabilidade de um protocolo de reabilitação neurofuncional em pacientes com AVC isquêmico na fase aguda internados em um hospital de referência da rede pública do Estado do Ceará. Trata-se de estudo de uma coorte prospectiva, com amostra de 147 pacientes. Foram incluídos pacientes com diagnóstico de AVC isquêmico agudo, confirmado por exame de neuroimagem (tomografia ou ressonância), de ambos os gêneros, com idade abaixo de 80 anos, National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) de até 20, com ou sem AVC isquêmico prévio, no período de abril de 2017 a julho de 2018. Inicialmente, foi elaborado um Protocolo de Reabilitação Neurofuncional (PRNF), constituído por 9 etapas. A coleta de dados foi realizada durante a internação dos pacientes em três momentos: na admissão, 72h e na alta hospitalar, sendo os mesmo submetidos diariamente ao PRNF. Os dados foram coletados por meio de formulário estruturado, que incluía variáveis sociodemográficas e clínicas, além das escalas de: Fugl-Meyer, Independência funcional (MIF), NIHSS, Rankin, Ashworth, Oxford e Berg. A idade média foi de 60,9 ±13,2 anos, com predominância do sexo masculino (61,9%), sendo hipertensão arterial sistêmica a comorbidade principal (59,2%). Os casos de AVC, segundo a classificação de Bamford, foram na maioria LACS (34,7%), seguidos de TACS (34%). A taxa de pacientes submetidos à trombólise foi 58%. A aplicação do protocolo ocorreu num total de 648 sessões, com duração de 20 a 60 minutos. As principais limitações para aplicação do PRNF foram: fraqueza muscular (9,1%), pacientes no protocolo de trombólise (0,9%), trombose venosa profunda (0,7%), tontura (0,6%) e dispneia (0,6%). Verificou-se que houve melhora estatisticamente significantes nas escalas NIHSS, BERG, Fugl-Meyer Total e MIF (p ¿ valor < 0,001). A correlação entre NIHSS e as três escalas BERG, MIF e FUGL-MEYER, mostrou que, quando diminui os déficits neurológicos com a escala de NIHSS aumenta o valor do escore nas três escalas, demonstrando melhora no equilíbrio, função motora e na independência funcional. Concluiu-se que aplicabilidade do PRNF em pacientes na fase aguda em uma unidade de AVC é exequível em tempo hábil por fisioterapeutas treinados. O uso do protocolo pode ter sido um fator de influência positiva na recuperação funcional observada nesses pacientes, embora não tenha feito uma comparação com pacientes de grupo controle. Palavras chaves: Acidente Vascular Cerebral; Reabilitação; Fisioterapia. |