Avaliação da implantação dos testes rápidos para sífilis e HIV no pré-natal em Fortaleza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Lopes, Ana Cristina Martins Uchoa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/101756
Resumo: A Sífilis e o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) na gestante, quando não tratados, podem ser transmitidos ao feto provocando sérias complicações. Esse estudo tem como objetivo geral avaliar a implantação dos testes rápidos (TR) para sífilis e HIV durante a assistência pré-natal no município de Fortaleza, Ceará. Trata-se de uma pesquisa avaliativa que utilizou o método do estudo de caso e empregou o modelo lógico, fazendo uso da triangulação de métodos. A pesquisa aconteceu em 12 unidades de atenção primária à saúde de Fortaleza, Ceará, selecionadas pela Secretaria Municipal de Saúde, sendo seis unidades que realizavam o TR e seis que ainda não efetivavam essa prática, duas de cada Secretaria Regional. A coleta ocorreu entre os meses de maio e setembro de 2014 por meio da observação não participante da unidade, questionários com os gestores e entrevistas semiestruturadas com profissionais capacitados em TR. A análise dos dados aconteceu através do modelo lógico e, para complemento das entrevistas, utilizou-se a análise temática. Observou-se que as unidades de atenção primária do município ainda não conseguem efetivar o TR na ocasião da consulta de PN como recomendado. Foi possível verificar a existência de diversas dificuldades em relação às atividades envolvidas na implantação do TR, como: uma baixa aceitabilidade dos profissionais capacitados para a realização da testagem na consulta de PN; a falta de operacionalização e sistematização como seguimento para efetivar com êxito essa estratégia; deficiência acerca do aconselhamento pré e pós-teste; pouca participação da gestão nesse processo e fragilidades em relação ao processo organizacional das unidades. Verificou-se que a sensibilização e a conscientização dos profissionais de saúde e gestores é peça fundamental para a execução do TR na Atenção Primária à Saúde, pois todo o procedimento depende desses atores. Considerando a realidade encontrada, conclui-se que a implantação do TR precisa de uma atenção especial, pois não existe apenas uma lacuna que leve ao prejuízo dessa atividade, mas sim um conjunto de ações que carecem ser repensadas para a efetivação adequada e com os resultados esperados.