Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lima, Alexandre Marcelo Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/124105
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Resumo: |
Broncoplastia (BP) associada a lobectomia pulmonar têm melhores resultados que pneumonectomia assim como as cirurgias torácicas vídeo assistidas (CTVA) têm melhores resultados que as realizadas por via toracotômica. No entanto as BP vídeo assistidas são cirurgias pouco realizadas apesar de mostrarem bons resultados. Isso em grande parte deve-se à necessidade da realização de endosuturas manuais complexas e os cirurgiões torácicos terem pouco treinamento para realizá-las. Foi desenvolvido modelo de simulação de BP por CTVA no processo de ensino aprendizagem. Foi construído modelo de baixo custo baseado em peças de carneiro recobertas por manequim de formato humanoide. Participaram 15 cirurgiões torácicos divididos em experientes (grupo E n=4), iniciantes (grupo I n=6) e residentes (grupo R n=5). Cada cirurgião realizou BPs simples (tipo 1), em ¿V¿ (tipo 2) e em manga (tipo 3) em 3 sessões de treinamento: sem abordagem educacional (SAE), após uma abordagem educacional (UAE) e após duas abordagens educacionais (DAE) num total de 135 procedimentos. Todos foram gravados em vídeo para análise com total de 51,5h. Foram avaliados os tempos de realização de cada BP, escala de desempenho global e erros cometidos (2 avaliadores). O grupo E foi superior aos grupos I e R na realização de BP tipo 3 (UAE p=0,005). Houve diminuição dos tempos após as abordagens educacionais na BP tipo 3 (UAE vs DAE) nos grupos I e R (grupo I p=0,049) e no tempo total por sessão (UAE vs DAE) nos grupos I e R (grupo I p=0,008). A concordância entre avaliadores foi alta segundo correlação de Spearman (avaliação global Rho 0,711 p=0,003; erros Rho 0,741 p=0,002). A avaliação de desempenho global foi melhor no grupo E (p=0,036 DAE avaliador A). Houve melhora com as intervenções educacionais em todos os grupos principalmente na BP tipo 3 e no somatório de todos os procedimentos. O grupo E cometeu menos erros que os demais (p<0,05 após DAE avaliador A). Todos os grupos tiveram menos erros com as abordagens educacionais (p<0,05 grupo R avaliador A; p<0,05 grupos I e R avaliador B). A avaliação do simulador (escala Likert 1 a 5) foi boa quanto à validade visual (4,6±0,5), à validade de conteúdo (4,6±0,5), à textura e formato do brônquio (4,6±0,4 e 4,7±0,4) e aos materiais utilizados (4,8±0,4). De forma similar foi a avaliação do roteiro das atividades (4,8±0,4). Conclui-se que o modelo de simulação de BP desenvolvido tem boa qualidade com capacidade de diferenciar níveis de experiência distintos e com abordagem educacional eficiente apresentando melhoria de desempenho global e diminuição de erros. UNITERMOS: Cirurgia Torácica Vídeoassistida; CTVA; Simulação; Avaliação de Desempenho. |