Validação clínica de fixador para tubo endotraqueal: tecnologia assistencial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Medeiros, Ivaldiana Vasconcelos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/125581
Resumo: Introdução: A via aérea artificial é comumente utilizada em Unidades de Terapia Intensiva,visando a instituição da ventilação mecânica invasiva, sendo o tubo endotraqueal o dispositivo mais utilizado para este fim. Para o uso adequado do tubo endotraqueal, faz-se necessária a fixação estável do dispositivo, com vistas a otimização da ventilação mecânica invasiva, evitando o deslocamento do tubo e extubação não planejada. Objetivo: Comparar a eficácia do fixador de tudo endotraqueal Autofix com os fixadores padrões utilizados para fixação de tubo orotraqueal. Método: Foi realizado um estudo quase experimental, o qual constou de um protótipo para fixação segura denominada ¿autofix¿ utilizando uma ferramenta tecnológica para promoção da saúde dos pacientes intubados em unidade de terapia intensiva. A pesquisa foi realizada em um hospital público da rede Estadual do Ceará localizado na cidade de Fortaleza. A amostra do estudo foi composta por 124 pacientes da especialidade clínica e cirúrgica admitidos durante o período de realização do estudo. A intervenção aplicada foi à técnica fixação do ¿autofix¿. A variável desfecho foi medida pela incidência de extubação acidental analisada a partir das notificações de eventos adversos observadas e notificadas. Resultado: Dos participantes, 70 (57,4%) tiveram que realizar a troca da fixação. Os participantes ficaram intubados por quatro a 16 dias (Md = 4,0 dias). Em quatro dias, a quantidade de trocas variou entre nenhuma a sete, com mediana de 2,5 trocas. Com relação às ocorrências relacionadas ao uso do fixador, 85 (69,7%) não apresentaram lesões, 88 (72,1%)não desenvolveram pneumonia associada à ventilação e 90 (73,8%) não sofreram extubação acidental. Houve diferença significativa entre quantidades de trocas da fixação (p<0,001, lesões relacionadas ao uso de fixador (p<0,001), pneumonia associada à ventilação (p<0,001)e extubação acidental (p<0,001). Apesar dos pacientes do grupo intervenção apresentarem maior tempo de dias de intubação (p<0,001), Conclusão: Os resultados demonstram que a tecnologia implementada (Autofix) exibiu resultados significativamente melhores, quando comparada ao sistema de fixação padrão. Palavras-chave: Ventilação Mecânica; Tecnologia; Unidades de Terapia Intensiva; Segurança do Paciente; Extubação.