Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Ruth Cavalcanti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/72110
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Resumo: |
Para melhorar a saúde bucal do brasileiro é preciso investir em uma educação baseada na conscientização, onde a população aprenda sobre as doenças, os fatores que determinam o seu desenvolvimento e seja estimulada a fazer uso de medidas preventivas. O modelo de ensino vigente nas ações de educação em saúde e nas salas de aula brasileiras é o verticalizado. Porém, o brincar transformou-se de atividade recreativa em um forte instrumento de aprendizagem. As práticas ludopedagógicas têm o potencial de se tornar um valioso instrumento na promoção da saúde bucal, uma vez que faz uso de estratégias de conscientização por meio de alternativas como jogos educativos. Apesar de ter aumentado o interesse da comunidade científica pelo lúdico nos últimos anos nas ações de educação em saúde, percebe-se a carência de estudos na área, principalmente, avaliando as ações esporádicas. Assim, este estudo tem por objetivo investigar e avaliar a utilização de aula expositiva e atividades lúdicas esporádicas de promoção de saúde bucal em alunos do ensino fundamental. Trata-se de uma pesquisa longitudinal, controlada, randomizada, e de natureza quantitativa, que utiliza ferramentas qualitativas de avaliação. Participaram do estudo 60 crianças da faixa etária de 10 a 11 anos cursando a 5a série do ensino fundamental na Escola Raimundo Gomes de Carvalho, no período de agosto a outubro de 2006. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: questionário fechado com perguntas relacionadas à saúde bucal e hábitos de higiene e dieta (estudo quantitativo) e redação (estudo qualitativo). O questionário foi aplicado em três momentos (antes da intervenção, após a intervenção e dois meses após a intervenção) enquanto que as redações foram escritas uma semana após as intervenções (aula expositiva e atividades lúdicas). Os resultados evidenciaram não haver incremento de aprendizado nem intenção de mudança de comportamento após as atividades esporádicas. Após 2 meses os resultados foram semelhantes entre os grupos estudados. Entretanto, as crianças mostraram-se mais entusiasmadas e satisfeitas em participar das atividades lúdicas que das aulas expositivas, que demonstrou assim um potencial educativo maior. |