Crítica cultural das campanhas de comunicação social em saúde no contexto da pobreza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Diogenes, Katia Castelo Branco Machado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/91604
Resumo: O presente trabalho, intitulado Crítica cultural das campanhas de comunicação social em saúde no contexto da pobreza, tem como objetivo desvelar a compreensão e crítica cultural popular e as bases teóricas do processo de vitimização das campanhas de comunicação social em saúde. Essa pesquisa antropológica, ao desvelar a percepção popular e as teorias de vitimização, buscou orientar as agências publicitárias acerca de uma nova construção das campanhas de comunicação social. De fevereiro/2009 a novembro/2010, conduzimos 24 entrevistas etnográficas sobre conteúdo iconográfico e semântico das campanhas, na comunidade do Dendê, Fortaleza-CE, Brasil. Utilizamos os métodos ?Análise de Conteúdo?, ?Sistemas de Signos, Significados e Ações? e ?Interpretação semântica contextualizada?. Existiram múltiplas interpretações populares dependendo da proximidade ou afastamento cognitivo da mensagem. Foram identificados, também, nas narrativas dos nossos informantes, dois mecanismos distintos vitimizatórios ? a culpabilização da vítima e o bode expiatório ? e ainda a reabilitação moral do ?sacrificado?. A voz reveladora na remoralização oferece à humanidade uma aventura magnífica, ao ?ressuscitar? de uma condição pré-determinada de culpa. A ?plasticidade perceptual? se deve à criatividade do imaginário popular. No cerne da pobreza, a resignificação das mensagens é essencial para a população perceber e agir ativamente em favor da própria saúde