Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Guanabara, Marilene Alves Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/96252
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Resumo: |
A sífilis na gestação e a sífilis congênita (SC) constituem problemas de grande magnitude para a saúde pública na atualidade, apesar de se tratar de doenças de fácil prevenção e clinica conhecida. O seu controle ainda é um grande desafio para os serviços de saúde pública em muitos países, inclusive o Brasil. São muitas as oportunidades perdidas para detecção precoce da sífilis durante o pré-natal, sugerindo falhas na qualidade da assistência. Apesar de a melhoria da cobertura pré-natal garantir sua qualidade continua um desafio para atenção primaria, uma vez que as gestantes não estão sendo testada para sífilis, observando-se consequentemente altas taxas de incidências de SC. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar como se desenvolvem as ações de prevenção e controle da sífilis congênita em unidades primárias de Saúde da Família em Fortaleza, Ceará. Trata-se de uma avaliação qualitativa cuja coleta de dados foi realizada nos meses de abril a setembro de 2011. Fizeram parte do estudo médicos, enfermeiras (os), coordenadores das unidades, profissionais do Serviço de Atendimento Médico Estatístico, gestantes e agentes comunitários de saúde. Utilizaram-se a observação direta, entrevistas, grupos focais e análise das fichas de notificação e dos cartões de gestantes. As observações tiveram inicio durante os atendimentos de pré-natal realizados pelos médicos e enfermeiros, especialmente de gestantes de primeira consulta, considerando que devem ser solicitados o exame de VDRL e a realização do aconselhamento. A análise dos dados evidenciou que o controle da SC ainda não está concretizado na atenção primária, porque as gestantes não têm acesso precoce à consulta de pré-natal, ao exame de VDRL e ao tratamento e seus parceiros sexuais. Para tanto, medidas devem ser tomadas no sentido de comprometer atenção primária com o controle da sífilis gestacional e, consequentemente, da sífilis congênita. |