Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Arminda Guimarães |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/94977
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Resumo: |
A pesquisa objetiva identificar os sentidos atribuídos às imagens da violência cotidiana sobre as incidências traumáticas de 22 vítimas da violência em espaços públicos, que registraram Boletim de Ocorrência- BO, no 2º. Distrito Policial, no período de 5 a 14 de julho de 2010, na cidade de Fortaleza- CE. O estudo tem caráter qualitativo: Pesquisa- Intervenção em Psicanálise, por considerar a importância fundamental da transferência, da escuta e da constituição dos laços sociais, inseridos em elementos teórico-discursivos, tais como trauma, mal-estar, gozo e Outro. A técnica utilizada constituiu-se na escuta sobre as vivências traumáticas evocadas na apresentação de imagens de violência, consumo e cotidiano da cidade. Foram utilizados conceitos da Psicanálise freudo-lacaniana, assim como autores de outros campos do saber, como a Filosofia e a Sociologia para analisar o impacto da violência e seus desdobramentos na subjetividade. A pesquisa apontou que o discurso capitalista denuncia a cifra ofertada pela Pós-Modernidade, em que a violência se manifesta de modo sistêmico, por meio do absolutismo do mercado, do poder midiático e numa pretensa legitimidade dos avanços da tecnociência; cenário no qual o eu se expande sob as tiranias do imaginário ao forjar a redução do sujeito a um corpo prisioneiro da sua condição biológica ? sob a trama subjetiva das imagens, mecanismos pelos quais o excesso de consumo se engendra como um modo de narcotizar o sujeito pela repetição de um gozo sem limites ao distribuir ilusões de completude e de satisfações totalitárias; condição na qual advém o mito de Narciso como paradigma do sujeito contemporâneo. Ao término da investigação, discutem-se as transformações na constituição dos laços sociais na atual época, assim como as causas e os efeitos traumáticos que os sujeitos atribuíram à violência cotidiana. Palavras-chave: Violência. Trauma. Laço Social. Imagem. Espaço Público. |