Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Luis Adriano Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/113696
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Resumo: |
Introdução: A endometriose é uma doença progressiva crônica caracterizada pela presença de células endometriais em localização extrauterina. O diagnóstico da endometriose permanece um dilema. Ocorre tardiamente após o início do quadro clínico e após vários anos de tratamentos assistido. Os quadros frequentes de dor, infertilidade, o atraso no diagnóstico e a recorrência da doença são fatores que contribuem para que as pacientes apresentem níveis elevados de ansiedade e depressão. Objetivo: Compreender o impacto da endometriose na vida das mulheres acometidas e seu percurso dentro da Rede de Atenção à Saúde (RAS). Metodologia: Estudo de delineamento descritivo com abordagem qualitativa, vinculado ao projeto ¿Avaliação do sofrimento de pacientes com endometriose e do impacto do tratamento¿, desenvolvido na Maternidade Escola Assis Chateubrian. O universo deste estudo foi composto por mulheres diagnosticadas com endometriose. O estudo incluiu pacientes maiores de 18 anos. Foram excluídas do estudo mulheres com diagnóstico de outras doenças crônicas além da endometriose, tais como doença inflamatória pélvica (DIP). A coleta de dados se deu através de entrevistas narrativas estruturadas, utilizando o método proposto por Schütze. A análise e a interpretação dos dados se deram após a transcrição completa da entrevista. Resultados: O caminho percorrido pela paciente com endometriose em busca do tratamento é demarcado por múltiplas barreiras que se iniciam até mesmo antes do estabelecimento do diagnóstico e que, inclusive, estendem-se após este momento. A desvalorização da queixa da dor da mulher não é exclusividade dos profissionais da saúde. Muitas vezes, a família ou a própria mulher entendem o quadro como natural, o que contribui para o atraso no diagnóstico. As pacientes destacam o modo como percebem o início do adoecimento psíquico, justificado pela presença de sintomas em diferentes circunstâncias de suas vidas. A experiência da enfermidade ganha significados e interpretações diferentes a partir das histórias de vida de cada mulher no local de convívio no qual esta se insere. Conclusão: Marcadas por histórias de dor e sofrimento, os discursos narrados neste estudo expressam o curso clínico da endometriose realizado por onze mulheres. |