Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Hugo Francisco Ramos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/118074
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Resumo: |
Nesta dissertação, propomo-nos investigar a mudança de nome por transexuais. Procuramos elucidar, dentro de um dado contexto sócio histórico, frente às interações dos discursos, que tipo de efeitos essa mudança de nome pode promover sobre a subjetividade. Estabelecemos como principais interlocutores: Freud, Lacan, Foucault, Butler e Bento e utilizamos o método estabelecido por Foucault da problematização. Examinamos teorias e práticas desenvolvidas, procurando chamar atenção para a natureza complexa da transexualidade, tomando como referência vários campos, principalmente, os estudos sobre a sexualidade e o gênero, o médico, o jurídico e o psicanalítico. Portanto, traçamos um histórico das teorias sobre sexualidade e gênero que formataram a compreensão atual da transexualidade, destacando o papel da psicanálise. Depois, abordamos o processo transexualizador, analisamos as experiências de mudança de fenótipo de Anderson Herzer e João Nery registradas em suas autobiografias. As intervenções da medicina (administração de hormônios e cirurgias de transgenitalização). A assistência mental requerida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e a despatologização da transexualidade. Finalmente, analisamos a mudança de nome nas autobiografias de Herzer e Nery. Discutimos a questão do nome social. A relação entre transexualidade e psicose. Nominação e nome próprio. Concluímos que a mudança de nome não representa necessariamente uma passagem ao ato ou um rompimento com a filiação, levando em consideração que ela está inserida em uma rede discursiva onde é reconhecida. Acreditamos que a adoção de um novo nome pode ter estatuto de uma nominação, marcar outra temporalidade e inscrever o sujeito em uma nova posição. Palavras-chave: Transexualidade. Nome social. Psicanálise. Foucault. |