Capacidade funcional em idosos institucionalizados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Cesar, Ivana Daniela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/93813
Resumo: Introdução. O avanço do envelhecimento populacional associado ao crescimento da institucionalização pode gerar um declínio funcional na vida do idoso. Objetivo. Comparar a funcionalidade de idosos institucionalizados no ano de 2007 com os resultados obtidos no ano de 2010. Metodologia. Estudo quantitativo, prospectivo, de análise comparativa do estado funcional de idosos residentes na instituição de longa permanência Lar Torres de Melo, em Fortaleza. Foi considerado idoso a pessoa de 60 anos e mais. Foi aplicado um questionário no ano de 2007 e reaplicado nos mesmos participantes (2010). Resultados. Dos 190 participantes em 2007, 106 permaneceram na pesquisa em 2010, sendo que 56 evoluíram para óbito e 28 para desistitucionalização. Dos 106, 59 (55,7%) eram do sexo feminino e 47(44,3%) do sexo masculino, cuja idade variou de 63 a 95 e mais anos. Prevaleceram raça branca (35,6%), solteiros ou viúvos (62,3%), analfabetos (35%). Para o estilo de vida, 67% não praticavam atividade física e 34,9% eram fumantes. Predominaram as doenças cardiovasculares (30,2%), sobressaindo a hipertensão arterial sistêmica (27,3%). Para o estado funcional, as atividades básicas tomar banho (p= 0,005) e alimentar-se(p= 0,003) tiveram diferença significante, apresentando as do sexo feminino com maior dependência. Para as atividades instrumentais, manuseia seus medicamentos (p=0,032), capaz de passear sozinho (p=0,031) e pode ser deixado sozinho em segurança (p=0,046) apresentaram diferença significante. Na comparação com o estado funcional de 2007 e 2010, houve diferença significante (p<0,001) para as atividades básicas, contudo não houve diferença significante (p=0,451) para as atividades instrumentais. Conclusão. O declínio funcional apresenta-se evidente em idosos institucionalizados. Depara-se com progressão de dependência nas atividades básicas da vida diária. Mediante a comparação dos resultados obtidos no ano de 2007 com os dados no ano de 2010, enseja a necessidade de estratégias para a melhoria da funcionalidade e assim, da qualidade de vida dos idosos.