Ações da agenda de compromissos para a saúde integral da criança e redução da mortalidade infantil pelo olhar do profissional da atenção básica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Maia, Julyana Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/92448
Resumo: O cenário para saúde da criança ressalta a necessidade do cuidado integral, multiprofissional, com ações integradas e intersetoriais. Com esse objetivo o Ministério da Saúde formulou a Agenda de Compromissos para a Saúde Integral da Criança e Redução da Mortalidade Infantil para contemplar a redução da mortalidade e a melhoria da qualidade de vida na infância. Considerando as equipes de atenção primária como ferramenta para assistência a criança, este estudo objetivou descrever a opinião do profissional da atenção básica sobre as ações propostas nas quatro linhas de cuidado da Agenda denominadas nascimento saudável, crescimento e desenvolvimento, distúrbios nutricionais e doenças prevalentes na infância. Caracterizado como descritivo e exploratório com abordagem qualitativa, o estudo entrevistou 29 profissionais nas categorias: agente comunitário em saúde, enfermeira, médico, dentista, técnico e auxiliar de enfermagem. A tabulação e análise das respostas foi realizada segundo o Discurso do Sujeito Coletivo que resultou em 5 idéias centrais denominadas: ações frequentemente realizadas; interdisciplinaridade e intersetorialidade como estratégia para a integralidade do cuidado à criança; importância da Agenda e dificuldades para realizar ações voltadas à criança; redução da mortalidade infantil na realidade da atenção básica e qualidade de vida na criança de risco. Do exposto foi possível observar que apesar da deficiência na intersetorialidade, na garantia da integralidade, as ações propostas pela Agenda, na percepção do profissional da atenção básica, reduzem a mortalidade infantil e influenciam positivamente na qualidade de vida mediante melhoria da assistência e condição de saúde da população.