Avaliação das estratégias fisioterapêuticas na recuperação da continência urinária pós-prostatectomia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Santos, Nívea Adriano de Santana e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/106772
Resumo: Introdução. A incontinência urinária é uma complicação da prostatectomia radical. Sabe-se que os exercícios do assoalho pélvico podem antecipar a recuperação da continência após a cirurgia, entretanto ainda não há evidências suficientes que o incremento no tratamento fisioterapêutico como, por exemplo, o treino com biofeedback seja eficaz, sobretudo em relação a proporcionar uma recuperação mais rápida. Objetivo. Analisar a aplicação das técnicas fisioterapêuticas na recuperação da continência urinária pós-prostatectomia. Metodologia. Ensaio clínico, randomizado realizado em consultório de fisioterapia do assoalho pélvico localizado em Fortaleza-Ceará, Brasil. A coleta de dados se deu no período de abril a outubro de 2015 com pacientes submetidos à prostatectomia radical, com até três meses de pós-operatório, realizados na Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza. A intervenção fisioterapêutica foi composta de até oito atendimentos individuais. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: de tratamento através da realização de exercícios e treino com biofeedback e o controle, através de exercícios apenas. Os participantes foram avaliados antes, durante e ao final do tratamento. Na avaliação inicial foi aplicado um instrumento estruturado abordando dados sociodemográficos, dados urológicos. Foram calculadas frequências para todas as variáveis e as comparações foram verificadas através do Teste de Mann-Whitney e Teste de significância da correlação. Resultados. Participaram do estudo onze pacientes com idade entre 54 e 74 anos, a maioria submetidos à cirurgia por via retropúbica e com incontinência urinária grau leve [10(75,4%)]. Ressalta-se que não há indícios de que haja diferença significativa no resultado do pad test, antes (p=0,705), durante (p=0,850) e ao final (p=0,348) do tratamento entre os grupos, sendo a redução das perdas urinárias e o tempo de recuperação da continência equivalente para ambos os grupos. Conclusão. Ambas as intervenções propiciam melhora do grau de incontinência em até dois meses de tratamento.