Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Cristiana Espírito Santo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/92891
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Resumo: |
O presente estudo tem por objetivo central avaliar os mecanismos de participação popular no âmbito das agências reguladoras brasileiras, bem como verificar o grau de efetividade desta participação. Quanto à metodologia trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa e, na perspectiva de seus objetivos, como analítico-descritiva, e ainda do ponto de vista de seus procedimentos técnicos como bibliográfica e documental. Tem como base teórica a doutrina de diversos estudiosos da matéria, dentre os quais se destacam Alexandre Aragão, Carlos Ari Sundfeld, Diogo de Figueiredo Moreira Neto, Floriano de Azevedo Marques Neto, Leila Cuéllar, Luiz Carlos Bresser-Pereira, Maria Sylvia Zanella Di Pietro e Marçal Justen Filho. A pesquisa parte de uma abordagem histórica das reformas da Administração Pública no Brasil, com o propósito de contextualizar o surgimento das agências reguladoras no país. Em paralelo, examina a nova posição do Estado na economia, que deixa de ser produtor de bens e serviços para assumir a postura de agente normativo e regulador, desempenhando as funções de fiscalização, controle, incentivo e planejamento. A regulação dos serviços públicos também é discutida, detalhando-se o regime, as características, as formas de delegação e os princípios jurídicos, com enfoque no papel das agências na regulação e fiscalização da qualidade dos serviços públicos prestados. Em seguida, faz-se uma análise do modelo brasileiro de agências reguladoras, retratando desde os antecedentes estrangeiros que inspiraram sua origem, natureza jurídica, atribuições e controle. Ao final, são apresentados os instrumentos democráticos utilizados pelas agências, investigando-se, por meio de levantamento de dados obtidos junto à Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, a frequência da efetiva participação popular. Traçado esse cenário, sugerem-se algumas medidas visando ao aumento e ao fortalecimento da participação democrática na seara das agências reguladoras brasileiras. Palavras-chave: Reforma gerencial. Agências reguladoras. Participação popular. Efetividade. |