Avaliação de fluxo salivar em idosos e a aplicabilidade de intervenção nutricional

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Oliveira, Janayne de Sousa
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Idosos - Saúde bucal; Idosos - Saliva; Xerostomia
• Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/118311

Introdução: A hipossalivação é uma alteração comum principalmente em pessoas idosas, caracterizada pela modificação objetiva na quantidade e na qualidade do fluxo salivar, e ocorre pela hipofunção das glândulas salivares, podendo causar sintomas de desconforto bucal no paciente, tendo potencial de interferir na qualidade de vida dos acometidos. Objetivo: Avaliar intervenção nutricional em pacientes idosos com hipossalivação. Metodologia: Estudo de intervenção, descritivo e analítico, com abordagem quantitativa, realizada inicialmente com 65 idosos e, após avaliação dos testes salivares, 24 idosos foram submetidos a intervenção. Os dados foram coletados no período de novembro de 2017 a maio de 2018 por meio de questionário com dados sociodemográficos, condições de saúde geral e odontológica, testes do fluxo e pH salivar e prontuário. Foram analisados por meio do software estatístico SPSS. Resultados: Participaram do estudo 65 idosos com idade de 61 a 91 anos, média de 74,5 ± 8,0 anos. Houve predominância da faixa etária de 70 a 79 anos (24; 36,9%), sexo masculino (35;53,8%), solteiros (30;46,2%), raça branca (45;69,2%), aposentados (57;87,7%), baixa escolaridade [analfabetos (19;29,2%), 1° grau incompleto (25;38,5%)], uso de medicações (64;98,5%). Para 29 (44,6%), a saúde foi percebida como razoável, e 29 (44,6%) igual como no último ano. Na avaliação bucal 37 (56,9%) eram desdentados, sendo 34 (52,3%) usuários de prótese dentária. Nos testes salivares, a maioria apresentou diminuição do fluxo salivar (49;75,3%), com pH médio de 6,3. Houve aumento do fluxo salivar e redução do pH salivar após a ingestão das frutas ácidas, laranja e acerola, com significância estatística (p<0,001). Conclusão: A ingestão de frutas ácidas, laranja e acerola, culminou no aumento do fluxo salivar e da redução do pH salivar, embora não tenha sido verificado o fluxo salivar próximo ao nível de normalidade.