Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Vilar, Nathalie Barreto Saraiva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/118342
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Resumo: |
Introdução: Devido ao rápido envelhecimento mundial, o abuso de idosos se torna um problema de saúde pública preminente na sociedade. Objetivo: Analisar as notificações de violência contra o Idoso em Fortaleza nos últimos 10 anos. Métodos: Estudo transversal, descritivo e retrospectivo com dados obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação - versão Net (Sinan Net) abrangendo as notificações de violência na população de idosos (> 60 anos), na cidade de Fortaleza, CE, Brasil, no período de janeiro de 2008 a maio de 2018. Compuseram o estudo 537 casos de idosos com 60 anos ou mais. Aplicou-se a análise bivariada pelos testes Qui-quadrado e a multivariada pelo modelo de regressão de Poisson, pelo programa SPSS versão 23.0. Resultados: Do total, 56,5% (n=301) sofriam negligência, e 30,7%, sofriam violência física. Idosos com 70 a 79 anos (40,2%), do sexo feminino (61,5%), de cor parda (61,5%), eram os mais agredidos, por perpetuadores do sexo masculino (33,9%), com idade de 25 a 59 anos (41,3%), sendo em sua maioria filhos (44,9%). Quando comparamos negligência as outras violências, constatamos que idosos com 80 anos ou mais (68,8%), tinha maior risco de sofrer o abuso. Não ser desconhecido (58,7%), ser cuidador (88,5%), ser filho (77,2%), com dois ou mais envolvidos (77,9%), de ambos os sexos (85,1%), com faixa etária entre 25 a 59 anos (65,8%), sem efeito de álcool (58,6%), morar na regional VI (77,3%), apresentava maior chance de ocorrer a violência nesta mesma regional (83,3%), com recorrência do abuso (57,1%) (p<0,05). Na análise bivariada, com o desfecho em violência física, houve significância estatística para o idoso entre 60 a 69 anos (49,1%), não possuir algum tipo de deficiência (52%), sendo agredidos por desconhecidos (78,6%), com um envolvido (48,9%), do sexo masculino (55,5%), com idade até 24 anos (55,6%), sob efeito do álcool (60,6%), apresentando recorrência (54,2%) sendo grande parte das agressões na residência (37,85) , morar na regional II (39,5%), aumentava a chance de ocorrência do mau-trato (43,5%) (p<0,05). Conclusão: O estudo foi realizado em todas as regionais do município, sendo que a VI foi a mais prevalente para a negligência e a II para a violência física. |