Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Cavalcante, Rochelle da Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/105689
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Resumo: |
Este estudo rebate fortemente a teoria da Negligência Materna Seletiva que defende que a mãe nordestina é negligente perante a morte da sua criança. Em contrapartida, identificamos sinais de trauma nas narrativas que descrevem o acontecimento como ¿morte trágica¿ dos seus bebês. Assim, objetivamos com este estudo antropológico, desvelar os sinais de trauma em narrativas de mães enlutadas cearenses, sobre a morte precoce do filho, através de 45 narrativas preexistentes, coletadas em 1979-1989, em seis comunidades no Ceará. Foi utilizado o instrumento ¿Trauma Signals in Life Stories¿, que apresenta treze sinais de trauma que possibilitou identificar os sinais de trauma na história de vida ou narrativa, através de entrevistas. Após um intenso levantamento bibliográfico e as leituras, identificamos 38 Novos Sinais de Trauma revelados do sofrimento e pesar de mães nordestinas. Os mais frequentes dos treze sinais no estudo foram: relato próprio (36,7%), perda de controle emocional (23%) e imagens invasivas (19,8%). Dos 38 Novos Sinais de Trauma, os mais frequentes foram: a mãe ver a criança que sofreu mutilação/dor intensa (12,8%), sofrimento coletivo (12,6%), violência estrutural/hospitalar (6,6%). Os sinais de trauma presente nas narrativas de vidas transgridem a Biomedicina, e a experiência vivenciada por essas mães enlutadas é muito mais complexa, ampla e diversificada, necessitando de um olhar mais humano, considerando também a resposta do luto local. |