Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Rios, Ediara Rabello Girão |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/69709
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Resumo: |
Esta pesquisa sobre avaliação das práticas educativas no controle da disfunção craniomandibular (DCM) teve como objetivo avaliar as repercussões que estas condutas tiveram no controle da dor em mulheres com DCM, traçando as características socioculturais das participantes, especificando os locais e características das dores referidas, analisando os principais fatores contribuintes na aparecimento da dor, verificando quais práticas melhor se adequaram ao grupo estudado e identificando o nível de melhora da dor após a implementação das ações de autocuidado. A metodologia consistiu na aplicação de um formulário que identificava possíveis fatores contribuintes para DCM, análise da dor através da escala visual análoga (EVA) e no acompanhamento das ações educativas com o uso do guia do autocuidado, durante 3 meses, em 28 mulheres atendidas no Centro de Odontologia da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Os resultados revelaram que a maioria das mulheres eram solteiras (50%) ou casadas (42,86%), com 1 ou 2 filhos, praticantes da religião católica (64,28%), tendo como ocupações prendas do lar (25%) ou estudante (28,57%). O tipo de DCM predominante foi a moderada (71,43%), com dor do tipo cansada (75%) e com maior prevalência na articulação temporomandibular (96,43%), coluna cervical (89,29%) e cabeça (89,29%). Os fatores contribuintes de maior relevância foram os hábitos da má postura (85,71%), de apertar os dentes (75%), de morder os lábios (67,85%), de mascar chicletes (53,57%), a falta de atividade física (78,58%) e o fato das participantes acordarem várias vezes à noite (71,43%). Dentre as práticas educativas que foram realizadas com sucesso, relacionamos: relaxe os músculos da mandíbula (100% das mulheres), evite abrir muito a boca (96,43%), facilite sua mastigação (89,28%), mantenha uma boa postura (85,71%), pratique exercícios aeróbicos (78,57%), use compressas quentes e frias (71,43%) e melhore seu sono (57,14%). As atividades prazerosas já eram praticadas por 89,28% das mulheres. Obtivemos êxito de melhora da dor em 96,43% das participantes. Concluímos que o autocuidado é relevante no controle da dor em mulheres com DCM não só na reabilitação, mas também na prevenção. |