Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Santos, Fabiane Matos dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2567
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar a possibilidade de indução de resistência ao benznidazol de populações do Trypanosoma cruzi consideradas 100% sensíveis ao fármaco. Para isto, foram utilizados camundongos Swiss infectados com cinco (Be-62A, Be-62B, Be-78C, Be-78D e Be-78E) populações do T. cruzi, obtidas de diferentes cães chagásicos crônicos infectados com as cepas do T. cruzi Be-62 e Be-78, ambas 100% sensíveis ao benznidazol. Quatro diferentes populações resistentes do T. cruzi foram selecionadas após dois a 11 ciclos sucessivos de tratamento com benznidazol. Para avaliar a estabilidade do fenótipo de resistência ao benznidazol as populações do T. cruzi foram mantidas durante seis a 12 meses sem a pressão do fármaco: (1) através de passagens sangüíneas sucessivas em camundongos não tratados, e (2) em meio de cultura acelular, meio LIT. Novas alterações do nível de resistência ao benznidazol foram detectadas após a manutenção do parasito sem a pressão do fármaco. Todas as populações do T. cruzi benznidazol-resistentes mantidas através de passagens sangüíneas sucessivas em camundongos continuaram a apresentar 100% de resistência ao fármaco. Entretanto, a maior dificuldade encontrada na detecção da falha terapêutica indica o aumento de subpopulações do T. cruzi sensíveis ao benznidazol dentro de cada isolado. Por outro lado, os isolados Be-78C e E (100% resistentes), passaram a apresentar 50% e 20% de susceptibilidade ao benznidazol após serem mantidos por um ano e seis meses em meio de fenótipo de resistência , respectivamente. Estes resultados colaboram com a hipótese de que a forma de manipulação do T. cruzi pode influenciar o fenótipo de resistência ao benznidazol |