Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Sá, Júlia Sommerlatte Manzoli de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde e Nutrição. Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3398
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Resumo: |
O câncer é definido como uma enfermidade multicausal crônica, caracterizada pelo crescimento descontrolado de células, sendo a desnutrição um dos fatores que corroboram para a maior causa da morbidade e mortalidade dos pacientes oncológicos. O objetivo do estudo foi determinar o teor de minerais (Ca, Fe, P, Na, K, MG, Mn, Zn, Cu e Se) consumidos por pacientes oncológicos hospitalizados que receberam dietas hospitalares (geral, branda e pastosa) com indicação ou não de complemento alimentar oral (CAO), comparando com a recomendação nutricional. Foram coletadas amostras do desjejum, colação, almoço, lanche, jantar, ceia e CAO, de 2 dias não consecutivos no outono, inverno e verão, com o propósito de estudar os minerais presentes nestas dietas. O consumo alimentar dos pacientes foi caracterizado pela quantidade ingerida em relação ao total ofertado calculado pela respectiva sobra, caso houvesse. A adequação do consumo em relação às recomendações nutricionais (EAR ou AI e UL) foi determinada. Participaram deste estudo 163 pacientes, sendo que 60% eram do sexo masculino, com idade de 57±15 anos. A maioria dos pacientes (77%) recebeu a dieta geral, sem CAO (75%). O consumo de minerais em percentual não foi influenciado pelo tipo de dieta recebida. A baixa aceitação alimentar foi notada em todas as dietas o que contribui para a inadequação da maioria dos nutrientes (Ca, Cu, Mg, Zn e K). As refeições menos aceitas foram o almoço e jantar apesar de terem sido as refeições com maior consumo de Cu, Mg, Mn, Na e Zn. Os pacientes que receberam dieta pastosa tiveram maior consumo de Fe e Zn se comparados aqueles que receberam dieta geral e branda. A inadequação do K foi notada para todos os pacientes do estudo. Os pacientes que consumiram a dieta geral apresentam maior tendência de adequação no consumo de Mg, Mn e Se em relação as demais dietas. O uso de CAO favoreceu a adequação da ingestão dietética de Ca. Pode ser concluído que a baixa ingestão alimentar dos pacientes com câncer é o principal motivo para a inadequação dos nutrientes analisados. O conhecimento deste perfil de paciente é primordial para elaboração de métodos que favoreçam o consumo adequado de minerais. |