Lucien Febvre, Marc Bloch e as ciências históricas alemãs (1928-1944).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Rocha, Sabrina Magalhães
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2526
Resumo: Lucien Febvre (1878-1956) e Marc Bloch (1886-1944), dois dos mais importantes historiadores do século XX, são estudados neste trabalho por meio de uma abordagem própria da história da historiografia. A investigação tem como foco as relações desses intelectuais com as ciências históricas alemãs, sobretudo a historiografia, mas também a economia política e a sociologia. No contexto das “guerras culturais” entre intelectuais franceses e alemães, analisa-se a convivência e a crítica produzida por Febvre e Bloch a respeito do pensamento histórico alemão, entre 1928 e 1944. A partir de um conjunto de fontes composto principalmente por resenhas produzidas pelos dois historiadores e por cartas trocadas entre ambos, investiga-se o peso da presença germânica em suas trajetórias, a influência de historiadores conhecedores da produção acadêmica alemã, como Henri Berr e Henri Pirenne, e o contato com acadêmicos alemães e austríacos, como Alfons Dopsch. Demonstrando como a crítica foi instrumento fundamental para Marc Bloch e Lucien Febvre, e como as ciências históricas alemãs ocuparam nela lugar privilegiado, procura-se compreender a relação ambivalente dos fundadores dos Annales com a Alemanha.