Efeitos da ingestão de teracurmina na hipertrofia, perfil inflamatório e estresse oxidativo de camundongos submetidos a um programa de treinamento de força com posterior destreinamento.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Pontes, Washington Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/17461
Resumo: O uso de suplementos alimentares aplicados para a melhora do desempenho esportivo e da hipetrofia muscular têm recebido destaque nas últimas décadas. A teracurmina, um composto bioativo, contendo curcumina biodisponível, se destaca dentre estas estratégias por suas ações antiinflamatórias e antioxidantes. O objetivo deste estudo foi avaliar a ingestão crônica de teracurmina (300 mg/kg, contendo 30mg/kg de curcumina), em modelo experimental, associada a protocolos de exercício de força, de escaladas em escada, com posterior destreinamento. Para isso, camundongos (n=66) Swiss machos, de 7 a 9 semanas de idade, foram treinados por 8 semanas (5 dias/semana), com intervalo mínimo de 24 horas entre as sessões e posterior destreinamento de 4 semanas. Após a eutanásia, avaliamos a força muscular, a hipertrofia muscular esquelética, a massa de gordura corporal, o perfil inflamatório (TNF, IL-6, IL-10 e CCL-2) no músculo esquelético e no plasma (TNF e IL-10) e o estresse oxidativo (catalase, superóxido dismutase e peroxidação lipídica) no músculo. Resultados apontam que animais treinados aumentaram sua força e a hipertrofia muscular esquelética e reduziram a gordura corporal após o treinamento. A ingestão crônica de teracurmina resultou na diminuição da CCL2 e da peroxidação lipídica, tanto após o treinamento quanto no destreinamento, e reduziu a concentração de TNF muscular após o destreinamento. Ainda, animais treinados submetidos à ingestão de teracurmina mantiveram sua força após o destreinamento. Em conclusão, a ingestão de teracurmina associada ao presente protocolo de treinamento de força e destreinamento, reduziu a atividade inflamatória e oxidante em camundongos, sem interferência no padrão da hipertrofia muscular esquelética e, ainda, preservou a força muscular no período de destreinamento.