Análise da expressão das enzimas desubiquitinadoras 5, 14 e 16 durante o ciclo de vida do Schistosoma mansoni.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Vieira, Helaine Graziele Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2611
Resumo: O Schistosoma mansoni apresenta um ciclo biológico bastante peculiar, no qual diversas alterações bioquímicas e morfológicas ocorrem no verme. Estas mudanças são adaptações evolutivas encontradas pelo parasito para sobreviver nos distintos ambientes. Acredita-se que estas adaptações são promovidas por um conjunto de genes expressos coordenadamente nos seis estágios de vida do parasito, sendo de extrema importância a identificação destes genes para elabor vacinas e novas drogas. Neste contexto, as vias de modificações pós-traducional de proteínas como a ubiquitina devem ser atuantes em vários processos celulares no parasito. A ubiquitina se liga covalentemente a proteína alvo, através de uma ligação isopeptídica entre o resíduo de glicina (Gly 76) da ubiquitina, localizado na região C-terminal e o resíduo de lisina (Lys) do grupo amino da proteína a ser ubiquitinada. Esse processo é reversível, sendo regulado pelas enzimas chamadas desubiquitinadoras (DUBs). As DUBs são cisteíno proteases que clivam a ligação isopeptídica existente entre as ubiquitinas que formam a cadeia poliubiquitinada, mantendo o pool de Ub intracelular livre e processam a préproteína dando origem a forma madura da Ub. No presente trabalho, objetivamos validar as análises in silico das DUB’s 5, 14 e 16 em S. mansoni e avaliar o padrão de expressão destas enzimas em cercárias, esquistossômulos obtidos in vitro nos tempos de 3 horas, 18,5 horas; 24 horas, 3 dias, em verme adulto e ovos. A expressão comparada das DUB’s 5, 14 e 16 mostra que elas são mais expressas nas fases cercária, verme adulto e ovo, do que nos diferentes estágios de esquistossômulos estudados, confirmando resultados encontrados anteriormente em que foi verificada a atividade DUB total nas fases de esquistossômulos menor comparada às demais fases. Este padrão de expressão também corrobora com os resultados obtido por nosso grupo de pesquisa onde foi observada a presença de conjugados ubiquitinados em todas as fases de S. mansoni, com uma abundância predominante durante as diferentes culturas de esquistossômulos (3h, 4h, 8h, 18h, 24h, 3 dias, 5 dias, 8 dias e 10 dias). Estes dados juntamente com os resultados obtidos sugerem que a ocorrência de ciclos de ubiquitinação/desubiquitinação podem estar envolvidos em processos celulares críticos durante um ciclo biológico completo do S. mansoni.