Ser exposto : a “circulação de crianças” no Termo de Mariana (1737 – 1828).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Damasceno, Nicole de Oliveira Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2425
Resumo: Esta pesquisa se insere nas discussões sobre a história do abandono de crianças no Brasil durante os séculos XVIII e XIX. Procuramos entender, através de análises quantitativas e estudos de caso, qual era o significado de ser uma criança exposta nos séculos passados. Para isso, utilizamos como principais fontes os Registros de Receita e Despesa da Câmara Municipal de Mariana e as Listas de Habitantes. Através delas conseguimos perceber a complexidade da “circulação de crianças”, destacando os diferentes padrões dessa prática. Retratamos ainda o papel assistencialista da Câmara local, que pode nos demonstrar o que o abandono representava aos cofres púbicos. Por fim, percebemos que ser abandonado não significava ser um desqualificado social; por vezes, crianças poderiam melhorar a sua representação social ao ser exposta.