Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Silva, Mariana de Melo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais. Rede Temática em Engenharia de Materiais, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3175
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Resumo: |
A fototerapia com luz azul (460-490 nm) é o tratamento mais comum para hiperbilirrubinemia ou icterícia neonatal. Apesar de ser bastante simples e eficiente, demanda alguns cuidados para garantir sua eficácia. Dentre esses fatores destacam-se a radiância e o comprimento de onda da luz utilizada, bem como a distância dos RNs a fonte de luz e a superfície corpórea exposta do RN a radiação. Nesse sentido, o monitoramento da radiação utilizada em tratamento fototerápico é um tema atual e bastante oportuno. Este trabalho teve como objetivo desenvolver, fabricar e avaliar o desempenho de sensores de radiação inéditos, de baixo custo (< R$ 0,50), autoadesivos, de fáceis manuseio e leitura para monitoramento de equipamentos fototerápicos. Para atingir esses objetivos, filmes fluorescentes foram fabricados com poli[2-metóxi-5-(2'-etilóxi)-pfenileno-vinileno] - MEH-PPV e tris(8-hidroxiquinolinato de alumínio) - Alq3 em matriz de poliestireno via técnica de termotransferência, sobre papel autoadesivo, a 1500C por 2 min. Em seguida, os filmes foram expostos à luz azul em condições fototerápicas. Os filmes fabricados mostraram variação de fluorescência do vermelho ao verde, passando pelo laranja e posteriormente ao amarelo, à medida que eram expostos à iluminação. Esses resultados possibilitaram a confecção de sensores (ou selos) de acúmulo de dose de radiação do tipo “semáforo inteligente”, ou “dosímetro indicador de dose”, cuja taxa de alteração de cor do vermelho ao verde é facilmente controlada com a manipulação da concentração dos materiais utilizados. Em paralelo, os selos foram aplicados junto à pele de RNs ictéricos sob condições hospitalares, em concomitância a realização de uma pesquisa sobre as práticas clínicas na fototerapia. Os resultados obtidos mostraram que os selos apresentaram: ( i) boa sensibilidade as condições e necessidades hospitalares, tais como curvas de resposta dose-cor dependentes da radiância das fontes de luz; (ii) curvas de resposta dose-cor adequadas as necessidade fototerápicas, isto é, mudança de cor do vermelho ao verde no período médio (ca. 50 h) de tratamento dos RNs ictéricos e, finalmente, (iii) possibilidade de confecção de selos com formas infantis apresentando interface amigável entre os RNs expostos a fototerapia e os profissionais da área de saúde. Em resumo, os selos fabricados e caracterizados ao longo desse trabalho surgem como uma proposta inovadora tanto para garantir o controle e a eficiência dos tratamentos fototerápicos, quanto para calibração desses sistemas de iluminação com luz azul. |