Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Faria, Eros de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2904
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Resumo: |
A contaminação aquática por fármacos e seus efeitos nocivos nos ecossistemas aquáticos e terrestres é uma consequência do aumento do consumo e da variedade de produtos farmacológicos utilizados pelo homem. A principal fonte de contaminação ambiental com fármacos e perturbadores endócrinos é o lançamento de esgotos e como o tratamento convencional não é eficiente para remover tais compostos, é necessário estudar técnicas de pós-tratamento para complementar o tratamento biológico. Este trabalho avaliou a efetividade dos processos de fotólise e fotocatálise heterogênea na remoção de três fármacos (diclofenaco, bezafibrato e etinilestradiol) presentes em amostras de água e efluente biológico (sistema UASB-FBP). Os experimentos envolveram o uso de fotorreatores em escala piloto (com lâmpadas imersas e emersas) alimentados com esgoto tratado biologicamente, e também fotorreatores de bancada operados em batelada e sob alimentação contínua. Os resultados mostraram que, com quaisquer concentrações iniciais, há eficiência de cerca de 50% de remoção do diclofenaco e do bezafibrato na matriz água tratada, enquanto que a remoção do etinilestradiol foi total. No esgoto doméstico os testes com fotocatálise não apresentaram um padrão de eficiência na remoção dos fármacos em baixas concentrações (entre 0,5 a 50 μg/L). Alguns não apresentaram eficiência, enquanto outros houve baixa eficiência (10% para o diclofenaco e 17% para o etinilestradiol). Nestas mesmas condições, em três dos cinco ensaios, o fotorreator de lâmpadas emersas apresentou eficiência de aproximadamente 40% na remoção do diclofenaco na fotólise direta e ineficiência nos outros dois ensaios; enquanto que, no de lâmpadas imersas, também não houve padrão de eficiência (remoção de 10 a 100% dos fármacos em algumas etapas e remoção nula em outras) no mesmo tipo de tratamento. Nos testes de alimentação contínua em escala de bancada com água destilada, conclui-se que houve remoção do bezafibrato e do diclofenaco durante a fotólise e a fotocatálise, sendo que essa última foi aproximadamente 50% mais eficiente. Já para o etinilestradiol, não houve remoção na fotólise direta, nem na fotocatálise. Os ensaios de batelada mostraram que a degradação dos fármacos seguiu cinética de 2ª ordem com valores de k variando entre 0,0029 (BZF no Jartest) e 0,0416 (DCF no fotorreator cilíndrico) |