Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Juliana Jardim de Oliveira e |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3284
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Resumo: |
Os processos de independência das treze colônias norte- americanas e das Províncias Unidas do Rio da Prata, entre o final do século XVIII e o início do século XIX, abriram um leque de possibilidades de experimentações e formas de organização política para esses Estados. Neste trabalho procuramos afirmar que o processo de construção do Estado nessas regiões esteve marcado pela forte influência das tendências pactistas, dos ideais jusnaturalistas e do princípio do consentimento, notadamente através das formas de or ganização federal e confederal. Os Estados nacionais norte americano e argentino experimentaram uma longa disputa política em torno de modelos de centralização do governo e da divisão do poder entre unidades regionais, como os estados e as províncias. Essa disputa traduzia quase sempre uma dificuldade nesses territórios em conjugar os princípios de “povo” a “nação” dentro do Estado moderno. O território, em ambos processos, era o elemento definidor e particularizante e que se tornou inerente à constituição das nacionalidades destes estados ao longo do século XIX. Assim muitas narrativas destacaram a natureza e o território como elementos definidores da nação e, por essa razão, desempenham papel fundamental nesses processos. As obras de Frederick Jackson Turn er (The Frontier in American History) e de Domingo Faustino Sarmiento (Facundo: civilização e barbárie) são aqui analisadas como exemplos destas narrativas pautadas na importância do território e das características naturais do espaço considerado nacional. Evidenciamos, portanto, como essas “geo- narrativas” estiveram intimamente ligadas a formas específicas de se pensar a nação. Intrínsecas a elas está uma concepção de Estado nacional político e essencialmente territorial |