Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Abreu, Isabel Cristina Mallosto Emerich de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde e Nutrição. Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3351
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Resumo: |
A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é uma doença caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado de pacientes sem história de abuso de álcool. É a doença hepática mais comum no mundo ocidental, e sua prevalência está aumentando. A DHGNA é classificada em dois tipos: esteatose, na qual ocorre somente a deposição de gordura nos hepatócitos e esteato-hepatite não alcoólica (EHNA), na qual ocorre, além da esteatose, necroinflamação. A hipótese mais comumente aceita para explicar a progressão da esteatose à EHNA é a hipótese “Two-hit”, o primeiro “hit” refere-se aos fatores que podem promover esteatose hepática e o segundo “hit” refere-se aos fatores que podem agravar a esteatose hepática levando à esteato-hepatite. O estresse oxidativo, definido como um desequilíbrio entre a produção de espécies reativas e a capacidade dos sistemas de defesa antioxidante em neutralizá-las e prevenir seus efeitos deletérios, é um fator responsável pelo segundo “hit”. Elucidar os mecanismos de lesão induzida por estresse oxidativo no fígado é essencial para a compreensão da patogênese da doença. Assim, nossos objetivos foram determinar se a dieta hipercolesterolemiante provoca alterações histológicas no fígado de ratas e verificar se a mesma dieta induz alterações no status antioxidante por meio da expressão de mRNA da NADPH oxidase e das enzimas antioxidantes; da atividade das enzimas catalase, SOD Cu-Zn, glutationa total; e do marcador de peroxidação lipídica (TBARS). Ratas Fischer foram divididas em dois grupos de oito animais de acordo com o tratamento recebido, Controle (C) e Hipercolesterolêmico (H), sendo aquelas do grupo C alimentadas com dieta padrão (AIN-93M) e aquelas do grupo H alimentadas com dieta hipercolesterolemiante (25% de óleo de soja e 1% de colesterol). Ao final de oito semanas, os animais foram anestesiados e eutanasiados. Os dados paramétricos foram avaliados por teste T de Student e os não paramétricos por Mann-Whitney. A dieta hipercolesterolemiante não alterou o peso corporal, mas resultou em acúmulo de lipídios no fígado, aumentando os níveis séricos das aminotransferases e de colesterol. A expressão de mRNA de subunidades da NADPH oxidase estava aumentada no fígado de animais do grupo H e alterações na atividade e expressão de enzimas antioxidantes e de TBARS foram observadas. Esses resultados sugerem que a dieta hipercolesterolemiante induziu esteatose hepática em ratas, constituindo-se, portanto, em um bom modelo para o estudo de esteatose. |