Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
COIMBRA, Patrícia Sá Batista |
Orientador(a): |
QUARESMA, Edilan de Sant’Ana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Instituto de Ciências da Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/265
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Resumo: |
Na Educação Básica, a ciência Matemática foi incorporada como componente curricular e tem sido considerada uma das disciplinas menos apreciadas pelos alunos, podendo ter como causas, a qualificação deficitária e a prática pedagógica utilizada por docentes em sala de aula. No contexto educacional, defende-se a ideia da existência de uma forte correlação conceitual entre a prática pedagógica e o aprendizado, sendo o professor o responsável por mediar o processo de construção do conhecimento do estudante. O trabalho aqui apresentado objetivou refletir sobre a prática didático-pedagógica de docentes da Matemática na Educação Básica, por meio da percepção de alunos do Ensino Médio da rede pública de Santarém-Pará, utilizando como ferramenta a Teoria da Resposta ao Item (TRI). Considerando ser a prática didático-pedagógica uma variável latente, não é possível mensurá-la diretamente, havendo a necessidade de utilizar ferramentas para tal. Propõe-se, assim, utilizar como ferramenta, a modelagem baseada na Teoria da Resposta ao Item, método surgido do campo da psicometria, proposta inicialmente por Lord (1952) e atualmente utilizada em processos avaliativos de larga escala, como o Sistema de Avaliação da Educação Básica, desde 1995, e o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) a partir de 2009. O trabalho foi realizado por meio do levantamento de dados junto a alunos da Educação Básica, da rede pública de Santarém, que avaliaram o desempenho pedagógico de seus professores de matemática. Foi utilizado o modelo de dois parâmetros proposto pela TRI, que produziu instrumentos para a construção de uma escala de proficiências com interpretações pedagógicas. A escala de proficiência docente foi dividida em três níveis de práticas realizadas pelos docentes, onde foi possível comprovar que os docentes que praticam as metodologias do nível I da escala, não planejam suas aulas, deixam de utilizar tecnologias metodológicas que contribuam para o aprendizado, não realizam trabalhos em grupo, além de não fomentarem o debate em sala de aula e não buscarem capacitação continuada, ao contrário daqueles docentes que tem suas práticas pedagógicas classificadas no nível III da escala. A pesquisa além de explorar e analisar os dados construídos pela avaliação em larga escala, exerceu a interpretação desses dados com variáveis provenientes de características das escolas, de formação e atuação dos docentes, constatando-se a influência desses fatores na prática pedagógica dos profissionais da educação neste município. |