Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
NASCIMENTO, Cláudia Neves |
Orientador(a): |
PAULINO, Itamar Rodrigues |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Ambiente e Qualidade de Vida
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Departamento: |
Centro de Formação Interdisciplinar
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/449
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Resumo: |
A presente dissertação debruça-se sobre a contribuição dos povos de matriz africana na cultura e formação da sociedade amazônica. Destacando-se hoje a existência de comunidades remanescentes de quilombolas no Baixo Amazonas, também conhecida pelos locais de mocambos. A região é caracterizada pela diversidade, complexidades socioculturais, geográficas e por um rico patrimônio histórico cultural. Tudo isso, resultante da interação das diversas populações em um longo fluxo de tráfegos e tráficos pela região amazônida. A convivência entre diferentes povos favoreceu a construção de saberes e práticas que são próprios da região do Baixo Amazonas e ao mesmo tempo representam a singularidade desse território. Mas toda essa construção é resultante de resistências ou de acomodações à lógica do colonizador? Essa questão incômoda gerou a questão científica desta pesquisa, que é em que medida as manifestações culturais, os registros da memória coletiva e a afirmação da identidade afro de comunitários remanescentes de quilombo na região do Baixo Amazonas no tempo presente serve de fundamento para pensar o passado? Dito isto, a pesquisa, com abordagem qualitativa, focou em duas comunidades de remanescentes de quilombos com registros de reconhecimento territorial no INCRA, Silêncio (Óbidos-PA) e Pacoval (Alenquer-PA). Os resultados mostraram-se válidos por conta de registros de memória coletiva sobre os patrimônios históricos, culturais e memórias das duas comunidades, gerando delas a discussão sobre a afirmação identitária afro, relacionando o presente ao passado e o passado ao presente, duas vias que permitem ligar a África à Amazônia, dois universos distantes, que devido a grande Diáspora, acabaram unindo-se pela viva resistência de pretos de mocambos e quilombos. |