Subindo a serra, descendo a história: memória e identidade cultural na comunidade remanescente de Quilombo Grilo-PB (1930-2010).

• Ano de defesa: 2011
• Autor(a) principal: AMARAL, Elane Cristina do.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande; Brasil; Centro de Humanidades - CH; PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA; UFCG
• Palavras-chave em Português: História Cultural; Práticas Culturais; Memória; Remanescente de Quilombo; Comunidade Quilombola; Grilo - PB - Comunidade Quilombola; História da Comunidade Grilo; Escravidão - Memórias Quilombolas; História Oral; Ciranda; Cerâmica - Quilombo; Artesanato Quilombola; Mulheres Negras; Homens Negros; Slavery - Quilombola Memories; Oral History
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1917

Neste trabalho construímos a história da comunidade Grilo, no qual buscamos valorizar as histórias de homens e mulheres negras, suas lutas, seus conflitos, seu cotidiano. Procuramos dar ênfase às memórias e práticas culturais que, de algum modo, permaneceram ligadas ao passado escravista e contribuíram na construção da sua identidade étnica. Neste sentido, no primeiro caminho, tecemos uma discussão no tocante à temática da escravidão, sobre o termo quilombo e seus desdobramentos até os dias atuais, além disso, apresentamos a comunidade Grilo ao leitor, descrevemos o lugar e sua gente. No segundo caminho, analisamos as memórias sobre dois ex-escravos que percorreram a comunidade e, através desses relatos, tratamos sobre o cotidiano desses ex-escravos, refletimos que esta memória coletiva contribui nas identidades da comunidade. No terceiro caminho, destacamos o labirinto e a cerâmica, refletimos a importância dessas práticas culturais como um fator que reforçou os laços de sociabilidades e colaborou na construção das suas identidades. Em nosso quarto e último caminho reservamos a reflexão às festas de cirandas na comunidade. Assim, no trabalho, buscamos pensar como as memórias ligadas ao passado escravista e as práticas culturais da comunidade colaboraram na constituição da sua identidade étnica.