Ecofisiologia de vegetação savânica como indicador para estudos de interação biosfera atmosfera na Amazônia. Estudo de caso Vila de Ponta de Pedras, Pará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: https://orcid.org/0000-0002-5198-1211 lattes
Outros Autores: OLIVEIRA, Deliane Vieira Penha de
Orientador(a): OLIVEIRA, Patrícia Chaves de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Oeste do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Amazônia
Departamento: Instituto de Engenharia e Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/216
Resumo: Dentre os diversos ecossistemas no Baixo Amazonas está a savana. Contudo, estudos ecofisiológicos nesse ambiente são inexistentes, porém imprescindíveis, dada à sua importância nos serviços ecossistêmicos. Nesse sentido, este trabalho objetivou caracterizar o comportamento ecofisiológico de espécies lenhosas em uma savana amazônica. As variáveis fisiológicas analisadas foram: fotossíntese, transpiração, condutância estomática, temperatura foliar e eficiência no uso da água. O equipamento utilizado foi um analisador de gás na região do infravermelho (IRGA). As oito espécies estudas foram; Byrsonima crassifolia (L.) Kunth., Salvertia convallariaeodora A. St.-Hil., Anacardium occidentale L., Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) K. Schum., Byrsonima coccolobifolia Kunth., Xylopia aromatica (Lam.) Mart., Dioclea bicolor Benth., Miconia rubiginosa (Bonpl.) DC. Os resultados demostraram que D. bicolor foi mais sensível à perdas hídricas e B. coccolobifolia mais tolerante. A Análise de Variância dois critérios mostrou que as diferenças na fotossíntese, em relação aos horários e às espécies não foram significativas; porém, para transpiração, as diferenças foram significativas em relação aos horários e às espécies. Houve homogeneidade quanto às estratégias de regulação hídrica através do controle da condutância estomática. Altas temperaturas foliares foram observadas no horário de maior irradiância. A eficiência no uso da água pelas espécies foi afetada pela hora do dia, sendo maior nas primeiras horas da manhã. A Análise de Matriz de Correlação demostrou forte dependência entre transpiração e condutância estomática para todas as espécies. A interação biosfera e atmosfera através do estudo da ecofisiologia da vegetação savânica mostrou que o período seco nesse ambiente afetou a transpiração, a temperatura foliar e a eficiência no uso da água.