Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
TAVARES, Rosa Maria Teixeira
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| Orientador(a): |
MOURA, Heliud Luis Maia
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| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Mestrado Profissional em Letras em Rede Nacional
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| Departamento: |
nstituto de Ciências da Educação
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/1705
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Resumo: |
Repensar o ensino de Língua Portuguesa, não é, tão somente necessário, é sobretudo, improtelável. O quadro que se perpetua é alarmante e precisa ser repensado com urgência. Apesar de haver várias reflexões nesse sentido, observa-se que ainda predomina nos espaços escolares, práticas que não consideram o caráter sócio-histórico da língua, nem tampouco, o sujeito como ser socialmente constituído. É por ter esta percepção, e principalmente, por almejar um ensino de Língua de forma mais produtiva, que me proponho a refletir sobre o ensino de Língua Portuguesa, em consonância com estudiosos que se dispõem a (re) pensarem novas formas de ensinar. Nesse sentido, esse trabalho tem como principal objetivo investigar de que forma uma ação didática, com atividades integradas (ADIs), contribui para a ampliação da capacidade linguístico-discursiva dos falantes, assim como o aumento de sua autonomia responsiva, em seus variados contextos sociais, considerando os aspectos socioculturais e contextuais de todos os sujeitos envolvidos. A pesquisa se deu por meio de “Ações Didáticas Integradas (ADIs)”, concebidas por Moura (2017), que se concretizam através do entrelaçamento entre atividades de leitura, escrita, oralidade e reflexão linguística, numa perspectiva interacionista/dialógica de linguagem, de forma cíclica, sem que haja a sobreposição de uma sobre a outra. Foi desenvolvida com alunos do ensino fundamental, em situações reais discursivas e interacionistas. A metodologia usada foi a participante de TozoniReis (2010), numa abordagem qualitativa, que permite a ação/reflexão dos sujeitos envolvidos, maior envolvimento entre os participantes, e, sobretudo, a possibilidade de interpretação e análise dos dados de forma mais reflexiva. As reflexões ocorreram de acordo com as bases teóricas de Bakhtin (1997,2006,2010,2016), Fiorin (2022), que consideram o dialogismo e o interacionismo da linguagem, por meio dos gêneros discursivos em situações reais de usos, além do caráter dialógico dos enunciados. Ancoro ainda, em autores como Moura (2017,2018,2019) que compreende a linguagem como artefato ideológico e sócio-histórico, não sendo possível a sua desvinculação dos contextos ideológicos. Além disso, considero as abordagens de pesquisadores como Marcuschi, (2008), Kleiman (2002,2007), Rojo (2009,2015), Antunes (2003,2009,2017), Koch e Elias (2013), Street (2014), dentre outros que concebem a linguagem nesse dialogismo sócio-histórico, visando a um letramento que seja, de fato, social. Dessa forma, a partir das análises dos dados, ficou evidente a importância das ADIs para a ampliação gradativa, das habilidades linguístico-discursivas dos falantes, assim como, para o desenvolvimento de sua autonomia crítica e responsiva, nos mais diversificados meios sociais. Isto foi constatado, visto que, os alunos participaram das atividades de leitura, escrita, oralidade e refletiram linguisticamente sobre todas elas, por meio de ações interligadas em contextos reais de interação, assim como é concebida a linguagem em seus mais diversos aspectos, nessa pesquisa. |
