Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
https://orcid.org/0000-0002-2383-6287
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Outros Autores: |
MORAES, Camila Castilho |
Orientador(a): |
MORAES, Waldiney Pires
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Instituto de Saúde Coletiva
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/2137
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Resumo: |
A malária é uma doença infecciosa, negligenciada, endêmica em mais de 85 países, responsável por mais de 241 milhões de casos, considerada um dos maiores problemas econômicos e sociais do mundo. No Brasil, em 2020 foram notificados 145.188 casos da doença. O Plasmodium falciparum e Plasmodium vivax, são os principais responsáveis pela maioria dos casos da doença. A erradicação da malária é de interesse global, no entanto, a falta de uma vacina, o aparecimento de parasitas resistentes e sua grande endemicidade dificultam esse controle, e justificam a busca por novas moléculas bioativas para a produção de novos fármacos com potencial antimalárico. Deste modo, esta pesquisa avaliou a atividade antimalárica in vivo do extrato acetônico de Carapa guianensis, assim como sua toxicidade aguda, análise de sobrevivência e análise dos parâmetros hematológicos. O resíduo industrial de C. guianensis foi fornecido pela empresa extratora de óleo vegetal AmazonOil localizada na cidade de Ananindeua-PA. A análise da composição química de C. guianensis, foi realizada por meio da Cromatografia líquida de ultra eficiência acoplada a espectrometria de massas sequencial (EM-EM). A avaliação da toxicidade in vivo em camundongos BALB/c foi realizada conforme o Guia OECD. Para se avaliar a atividade antimalárica in vivo foram utilizados camundongos da linhagem BALB/c, infectados com aproximadamente 106 eritrócitos parasitados pelo P. berghei recebendo tratamento no 4º dia após a inoculação, foram tratados durante 7 dias consecutivos e submetidos a coleta sanguínea para determinação dos parâmetros hematológicos. A caracterização química identificou limonoides como composto majoritários sendo eles methyl angolensate (21,17%) e 6α-acetoxygedunin (12,38%). A dose tóxica aguda do extrato acetônico de C. guianensis foi superior a 2000 mg/kg em camundongos BALB/c, sendo classificado na categoria 5 do Globally Harmonized Classification System (GHS). As doses do extrato acetônico (100 e 200 mg/kg/dia) reduziram significamente a parasitemia induzida pelo P. berghei, assim como, obtiveram um resultado importante na avaliação de sobrevida dos camundongos. Diante do exposto, o extrato acetônico de C. guianensis, um produto natural da Amazônia apresentou potencial antimalárico seguro e promissor candidato às novas pesquisas complementares necessárias ao desenvolvimento de novos fármacos. |