Cartografias da biogeofísica na Amazônia: Comunicação, Controvérsias e Redes da Tecnociência do Clima e Meio Ambiente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: https://orcid.org/0000-0002-0018-903X lattes
Outros Autores: BAENA, Talita Cristina Araújo
Orientador(a): SILVA, Rodrigo da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Oeste do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento
Departamento: Instituto de Biodiversidade e Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/1232
Resumo: Os fenômenos de desinformação na internet desafiam a disseminação do conhecimento científico, sobretudo, os estudos de clima e meio ambiente na Amazônia. Neste cenário, as instituições de ensino e pesquisa e os respectivos projetos enfrentam a necessidade de criar estratégias de gestão do conhecimento para comunicar e popularizar os resultados. Assim, nesta tese, apresenta-se uma cartografia das controvérsias da biogeofísica da região amazônica, desenvolvida a partir da vivência e intervenção comunicacional no Laboratório de Física e Química da Atmosfera da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), onde o grupo de pesquisa em Biogeofísica da Região Amazônica e Modelagem Ambiental (Brama) atua, em conjunto, com uma rede de colaboração nacional e internacional. O objetivo foi realizar uma análise quantitativa e qualitativa desta rede sociotécnica. No capítulo 3, os procedimentos transmetodológicos, fundamentados na Teoria Ator-Rede (TAR), tais como: registro fotográfico e audiovisual; modelagem conceitual; ontologia computacional no Protegé; criação de redes sociais e site; acompanhamento de controvérsias frias e quentes sobre meio ambiente em meios digitais; construção da linha do tempo da vivência e controvérsias; entrevistas e transcrição; escrita dos ensaios/relatos de campo – foram descritos. Conclui-se que a modelagem conceitual e a ontologia computacional, ao representar e formalizar um ambiente observado, podem contribuir na gestão e comunicação do conhecimento científico. Porém, elas, nem tão pouco o marketing e o jornalismo institucionais isolados, podem ser as únicas estratégias a serem empregadas para a popularização do conhecimento científico, em frente ao negacionismo e colonialismo científico; de dados e dos intensos processos de dataficação social.