Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
PAXIÚBA, Carla Marina Costa
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Orientador(a): |
LIMA, Celson Pantoja
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento
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Departamento: |
Instituto de Biodiversidades e Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/71
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Resumo: |
A tradicional dicotomia entre razão e emoção existente na sociedade ocidental, herdada da visão dualista de Descartes sobre a mente e corpo, contribuiu para que pouca atenção fosse dada ao papel da afetividade na aprendizagem e em outras atividades cognitivas no século passado. Porém, trabalhos de psicólogos e neurologistas têm destacado o importante papel da motivação e da afetividade em atividades cognitivas. O campo da Inteligência Artificial que pesquisa sobre emoção em computadores é chamado de Computação Afetiva, que estuda mecanismos para reconhecer emoções humanas ou expressar emoções por máquinas na interação homem-computador. Este trabalho propõe um modelo de aprendizagem baseado nas emoções dos alunos e, com isto, o traz para o centro do processo de ensino, utilizando suas emoções, seu perfil e estilo de aprendizagem. A pesquisa foi conduzida utilizando a metodologia Design Science para proposição, construção e validação do modelo. Além disso para apoiar a utilização do modelo, como prova de conceito, foi desenvolvida uma ferramenta de software (denominada CADAP) que utiliza conceitos de computação afetiva para realizar o suporte computacional necessário para utilização da proposta apresentada. O modelo também indica uma metodologia de avaliação de aprendizagem baseada nas evidências de desenvolvimento de conhecimento, competências e habilidades para ser utilizado para estabelecimento de correlações entre as emoções dos alunos e sua aprendizagem. A viabilidade da adoção do modelo foi verificada a partir de um conjunto de experimentos realizados em diferentes instituições de ensino profissionalizante e superior (da América Latina e do Brazil), que apontaram que as emoções dos alunos utilizadas de forma individualizada contribuem para o processo de aprendizagem e que é possível relacionar o desempenho do aluno com suas reações emocionais. |