A prática de corrida de rua em Santarém, Pará, Brasil: qualidade de vida e efeitos da pandemia de COVID-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: LIMA, Julie Gutemberg Franco lattes
Orientador(a): VIEIRA, Thiago Almeida lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Oeste do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Ambiente e Qualidade de Vida
Departamento: CENTRO DE FORMAÇÃO INTERDISCIPLINAR
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/620
Resumo: A corrida de rua promove saúde e qualidade de vida, reduzindo os riscos de doenças e morbidades. Destaca-se pelo crescimento de participantes, a facilidade de ser praticada em diversos ambientes e ser acessível. Na atualidade, o mundo enfrenta uma pandemia causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) e medidas sanitárias foram tomadas para reduzir o risco de disseminação. Assim, objetivou-se avaliar a qualidade de vida e o impacto da pandemia de COVID-19 na prática dos corredores de rua em Santarém, Pará. Para a coleta dos dados, foi utilizada a ferramenta Google Forms, com perguntas fechadas e abertas, abordando o perfil sociodemográfico; participação de corridas antes e durante a pandemia; particularidades de saúde; movimento de corrida virtual e presencial; percepções sobre Qualidade de vida e o WHOQOL-Bref. Os dados quantitativos foram analisados por estatística e os qualitativos por meio do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). A amostra foi de 104 corredores de rua, com predomínio do sexo masculino (54,8%), média de 36 anos, nível superior completo (27,9%) e praticam a modalidade esportiva em média há 44,5 meses. Durante a pandemia, os corredores não recebem acompanhamento profissional (67,3%), participam de grupos de corrida (67,3%), com frequência de 2,6 vezes por semana, com duração de 49,70 minutos, preferindo correr no turno da noite (46,1%), em ambiente urbanizado, vias pavimentadas, avenidas e ruas do centro da cidade (83,7%). Quanto ao processo saúde-doença, 26% tiveram COVID-19, apresentam baixo risco cardiovascular para a realização de exercício físico (54,4% homens e 57,45% mulheres) e prontidão adequada para a atividade física (54,8%). No WHOQOL-Bref, tiveram destaque a média do domínio qualidade de vida geral (4,1) e relações sociais (4,1). No DSC, os sujeitos apontam que a corrida significa saúde, felicidade e superação (17,3%) e que a corrida modificou a disposição e ânimo (16,3%) em suas vidas. Os corredores de rua apresentaram modificações das características da prática de corrida durante a pandemia, como o local de prática e a diminuição da frequência e duração do treinamento. Consideram que qualidade de vida é ter saúde e bem-estar, e que a mesma melhorou muito a partir da prática de corrida de rua.