Fatores associados às internações por Covid-19 em um serviço hospitalar de alta complexidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Aline de Fátima dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Sociais e da Saúde
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4954
Resumo: Introdução: Compreender as características clinicas e epidemiológicas das internações por COVID-19 bem como os fatores associados ao desfecho é primordial para estabelecer melhores condutas que norteiam a assistência com qualidade, identificadas nesse cenário pandêmico. Objetivo: Verificar a existência de associação entre as variáveis demográficas, da internação, sintomas, fatores de risco para COVID-19 e morbidades com o desfecho da internação entre os sobreviventes e não sobreviventes em um serviço hospitalar em Goiânia, Goiás, Brasil. Método: Trata-se de estudo transversal de coorte retrospectiva. A população do estudo foi composta por 170 prontuários de pacientes hospitalizados entre setembro de 2020 a janeiro de 2021 com diagnóstico confirmado para Covid-19. Os dados foram coletados por meio de instrumento estruturado e analisados conforme estatística descritiva. Resultados: Idade prevalente de 18 a 59 anos (41,2 %), sexo masculino, bem como não ser profissional da saúde, idade média de 61,53 anos, tempo de hospitalização de 10,77 dias, de sintomas até o dia de internação, de 8,60 dias (±2.93). Quanto ao local de internação inicial, predominou a acomodação em Apartamento ou Enfermaria, procedente da emergência do hospital. Quanto ao desfecho da internação, 84,7% sobreviveram e, destes, 81,2% receberam alta sem reinternação. Os principais sinais e sintomas evidenciados na internação foram: tosse seca, falta de ar com, febre, fadiga e cansaço, e 75.3% tiveram hipertensão arterial, obesidade e diabetes tipo II. Foi identificada associação entre menores de 59 anos e a maior chance de sobrevivência a COVID-19. Houve uma tendência de associação do sintoma febre com o desfecho da internação. Pacientes que tiveram o desfecho óbito tinham a PAS maior e a SPO2 mais baixa. Analisando ainda os fatores de risco e comorbidades relatadas, ter doença renal crônica dialítica e neoplasia maligna foram associados a maior chance de mortalidade. Conclusão: Os resultados evidenciaram taxas de sobrevivência elevadas com baixo índice de reinternação e para os casos de óbito, esteve associado PAS maior, SpO2 mais baixa, ter doença renal crônica e neoplasia maligna