Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
FÉLIX, João Paulo da Silva
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Orientador(a): |
VILDOSO, Carlos Ivan Aguilar
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biociências
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Departamento: |
Instituto de Biodiversidades e Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/455
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Resumo: |
No processo de seleção de fontes de resistência à podridão de raízes de mandioca, é fundamental o estabelecimento de metodologias eficientes. Atualmente, o teste em raízes destacadas é o principal método aplicado pelos programas de melhoramento na busca por genótipos resistentes, entretanto, alguns resultados não correspondem à resistência de campo. Por isso, o objetivo deste trabalho foi validar o método de inoculação em raízes destacadas para diferenciação de variedades de mandioca da região Oeste do Pará, quanto à podridão seca e determinar a variabilidade na patogenicidade de F. solani. Para isso, foram realizados quatro experimentos conduzidos em fatorial inteiramente casualizado utilizando as variedades ‘Amarelhinha’ (resistente) e ‘Bem-te-vi’ (suscetível), considerando os estádios fenológicos de seis (verão amazônico), quatorze (inverno amazônico) e dezoito meses (verão amazônico) e um experimento avaliando variações no diâmetro da perfuração na inoculação. Inicialmente, as raízes foram tratadas com solução de hipoclorito de sódio (200 ppm) por 2 minutos, enquanto que nas raízes com 14 meses foi realizado tratamento adicional com suspensão de fungicida tiofanato metílico (490 ppm). Como inóculo foram usadas culturas em meio cenoura-ágar de cinco isolados de F. solani, obtidos de podridões de raízes de mandioca. As inoculações foram realizadas inserindo discos com estruturas fúngicas em perfurações que retiraram a casca nos terços proximal e distal da raiz, a perfuração central serviu de controle. Em seguida as raízes foram mantidas em câmara úmida sob temperatura ambiente durante 10 dias, quando foram realizados os cortes das raízes e avaliadas a profundidade e a largura das lesões na polpa. As lesões variaram de arredondadas ao formato em “V” e o pré-tratamento com fungicida foi eficiente no controle das infecções ocorridas no campo e não interferiu nem na ocorrência, nem na forma das lesões na avaliação aos 14 meses. A profundidade e a largura das lesões apresentaram resposta contraria às idades das raízes, quanto maior a idade, maior foi a profundidade e menor a largura da lesão, e vice-versa. A época de obtenção das raízes associada aos períodos do verão e inverno Amazônico, não foi significativo no tamanho das lesões. De forma geral, a variedade ‘Bem-te-vi’ apresentou lesões menores que ‘Amarelinha’, o que limitou a detecção de raças do patógeno, para podridão seca. Os isolados tiveram diferentes níveis de agressividade, havendo um grupo independente e outro dependente da idade das raízes. O diâmetro da perfuração para a inoculação interferiu na profundidade das lesões, mas não alterou a resposta das variedades. Assim, a resistência pós-colheita das variedades não correspondeu à resistência de campo em nenhum dos experimentos. |