Atividade de enzimas oxidativas envolvidas com o escurecimento em mandioca de mesa minimamente processada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: FREIRE, Clarissa Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Unidade Acadêmica de Serra Talhada
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6935
Resumo: Estudos recentes reportam que o formato de mandioca de mesa minimamente processada Rubiene, submetido ao torneamento, apresenta prolongada vida útil quando comparado ao não torneado, o Minitolete. Esse comportamento pode estar relacionado à maior participação de enzimas envolvidas na proteção contra danos oxidativos ocorridos durante a conservação. Assim, estudar as relações do metabolismo fenólico e oxidativo nos diferentes formatos de mandioca de mesa minimamente processada pode trazer informações adicionais ao que se conhece sobre o escurecimento de seus tecidos quando cortados. O objetivo da presente pesquisa foi: avaliar o efeito do formato de mandioca de mesa minimamente processada sobre a deterioração fisiológica pós-colheita com ênfase na atividade de enzimas oxidativas envolvidas com o escurecimento de tecidos, visando melhor entendimento do metabolismo fenólico e oxidativo. Raízes de mandioca de mesa, cv. Mossoró, foram produzidas entre os meses de agosto de 2011 e julho de 2012 no campo experimental da Unidade Acadêmica de Serra Talhada/Universidade Federal Rural de Pernambuco, em Serra Talhada – PE. Aos 14 meses de idade, foram colhidas e minimamente processadas nos formatos Minitolete e Rubiene. O produto, composto por uma embalagem contendo aproximadamente 200 g, foi conservado a 5 ± 2 °C e 90 ± 5 % de umidade relativa por 11 dias. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x6, referente aos formatos (Minitolete e Rubiene) e tempos de conservação refrigerada (0, 3, 5, 7, 9 e 11 dias), respectivamente, com 3 repetições. Foram avaliados: análise visual do produto processado, fenóis solúveis totais, atividade enzimática da polifenoloxidase, peroxidase, dismutases do superóxido, catalases e peroxidases do ascorbato. Os resultados indicam que mudanças no metabolismo fenólico e oxidativo em raízes de mandioca de mesa são tecido-dependente, pois as células do parênquima de reserva, remanescentes no formato Rubiene, mostraram-se menos responsivas a deterioração fisiológica pós-colheita, contrapondo-se a sensibilidade observada nos tecidos superficiais do ‘Minitolete’. Dessa forma, a intensidade do ferimento não se mostrou relacionada ao escurecimento, tampouco a severos danos oxidativos. Assim, o formato Rubiene manteve a qualidade durante os 11 dias de conservação a 5 ± 2 °C, 4 dias a mais em relação ao ‘Minitolete’.