Projeto Felicidade: Bem-estar Subjetivo para Crianças de 8 a 12 Anos em uma Escola Pública Municipal em Santarém, Pará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: BRAGA, João Paulo Pantoja
Orientador(a): LEITE, Iani Dias Lauer
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Oeste do Para.
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento
Departamento: Universidade Federal do Oeste do Para.
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/429
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar a adequabilidade de dois instrumentos que avaliam o bem-estar subjetivo de crianças, para a realidade do norte do Brasil. Para se alcançar esse objetivo geral definiu-se por objetivos específicos: a) Realizar um diagnóstico inicial das médias de bem-estar subjetivo de crianças na cidade de Santarém; b) Verificar a aplicabilidade de instrumentos já validados para a realidade de crianças da região norte. O estudo envolveu 101 crianças com idade entre 8 e 12 anos incompletos devidamente matriculadas em uma Escola da rede Estadual de Santarém. Os instrumentos a utilizar foram: a) Escala Multidimensional de Satisfação de Vida infantil (ESMVI); b) O método do Desenho da Figura Humana onde as crianças são levadas a responder a seguinte pergunta: “Como é uma pessoa feliz” e responde-las através de um desenho. A análise dos dados da EMSVI foi realizada mediante os softwares Excel e PSPP. Os resultados relativos ao DFH foram analisados utilizando-se os critérios validados por Viapiana, Bandeira e Giacomoni (2016). Quanto aos resultados do EMSVI, não foi possível teste de revalidação. Utilizou-se, portanto, os fatores validados em estudo anterior. As crianças apresentaram os seguintes índices de bem-estar relativo aos fatores: Escola (m=4,07), Família (m=3,94), self (m=3,71), self comparado (m=2,42) e não violência (m=1,57). Quanto ao DFH as maiores médias foram nos critérios 3 (Integração da figura) (m=4,75), 12 (boca expressando sorriso) (m=4,72) e 14 (roupa) (m=4,62). Por outro lado, as menores médias foram nos critérios 10 (símbolos afetivos) (m=1,59), 18 (objetos inanimados) (m=1,62) e 8 (pano de fundo) (m=3,00). Surgiram ainda outros elementos não evidenciados no estudo de validação inicial dessa técnica, como a presença de desenhos do tipo minecraft e a lembrança trazida pelas crianças, de familiares que são felizes, exteriorizados nos desenhos. Não foi encontrada correlação entre os fatores do EMSVI e os critérios do DFI. Com base nesse último resultado, são sugeridas medidas que visam refinar o desenho de pesquisa, para averiguar a existência dessa correlação com amostra de crianças da região norte do país.