Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
https://orcid.org/0000-0002-4541-611X
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Outros Autores: |
PIRES, Patricia Gabrielly da Silva |
Orientador(a): |
OLIVEIRA, Ricardo Bezerra de
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
|
Departamento: |
Instituto de Saúde Coletiva
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/1575
|
Resumo: |
A espécie Pectis elongata Kunth, conhecida no Pará como cominho ou limãozinho, é uma herbácea de fácil cultivo, comercializada livremente nas feiras de Santarém e utilizada por comunidades tradicionais como especiaria e no tratamento de dores e inflamações. Estudos da composição química do seu óleo essencial revelaram a presença de dois quimiotipos distintos: o limoneno mais perila aldeído e os isômeros do citral (neral e geranial), cujas ações anti-inflamatória e analgésica já estão bem estabelecidas na literatura. A principal hipótese investigada nesta pesquisa é de que o óleo essencial obtido da Pectis elongata Kunth (OEPe) possa servir como alternativa à terapia padrão da dor e inflamação, minimizando reações adversas como as complicações gastrointestinais causadas pelo uso prolongado de fármacos convencionais, e que a presença do quimiotipo, citral, com pronunciada ação anti-inflamatória e analgésica, além de possuir efeito gastroprotetor, possa ajudar na adesão ao tratamento. Para isso, o objetivo desse trabalho foi determinar o quimiotipo do OEPe de espécimes coletados em Santarém, Pará, e avaliar seu possível efeito antiedematogênico (inflamação) e antinociceptivo (dor). A atividade anti-inflamatória foi induzida por λ-carragenina em modelo de edema de pata em ratos e a atividade analgésica, por formalina, em camundongos. Para isso, foram utilizados o total de 36 ratos e 36 camundongos, dispostos em 6 grupos, contendo 6 animais cada. Para validação dos testes, indometacina e morfina foram utilizadas como controle positivo (edema de pata e teste da formalina, respectivamente), água destilada, controle negativo e óleo mineral, como controle do solvente. O rendimento do óleo após a extração foi de 1%. A análise da composição química mostrou a presença do quimiotipo citral, representando 89,29% da amostra. No teste de atividade antinociceptiva, o OEPe apresentou atividade analgésica apenas na dose 400 mg/kg, tanto na fase neurogênica (78,22%), quanto na fase inflamatória (58,03%), reduzindo o comportamento de dor (lambidas e mordidas) dos camundongos. O teste de edema de pata em ratos, apresentou atividade anti-inflamatória, na redução do edema, nas doses de 200 mg/kg e 400 mg/kg, com valores máximos de redução (70,2% e 70,5%, respectivamente) na 1°hora do experimento, seguido da 24° hora, com redução de (52,8% e 58,1%). A partir dos resultados obtidos, é possível sugerir que o OEPe, quimiotipo citral, apresenta propriedades analgésicas, atuando na inibição da dor central e periférica além de ter promovido redução do edema da pata, mostrando também potencial anti-inflamatório. |