Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
https://orcid.org/0000-0001-5630-866X
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Outros Autores: |
COSTA, Diógenes Moraes da |
Orientador(a): |
COSTA, Izaura Cristina Pereira Nunes
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação
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Departamento: |
Instituto de Engenharia e Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/825
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Resumo: |
As marcas coletivas ou sinais distintivos podem ser compreendidas como a representação simbólica de um grupo, que produz algo ou um processo de forma diferenciada dos demais. Tem grande potencial enquanto indutor ao desenvolvimento local, pois é utilizada por membros de uma coletividade que, conjuntamente, desenvolvem determinada atividade econômica e que se organizam em torno da gestão de um bem comum (FARIA, 2009; PORTO, 2010; BARBOSA, 2011; REGALADO et al., 2012). O desenvolvimento local é um processo de transformação centrado numa comunidade; parte da existência de necessidades não satisfeitas; segue uma lógica integrada; está focado no trabalho em parceria; causa impacto na comunidade como um todo; e atua em conformidade com uma variedade de possíveis caminhos e respostas às pessoas que vivem naquele território (AMARO, 1993), porém no contexto regional amazônico ainda há poucas iniciativas que utilizem a marca coletiva como estratégia de comercialização de produtos regionais, sejam eles florestais ou artesanatos em geral. Nesse contexto, o presente trabalho tem por objetivo analisar os impactos da obtenção da Marca Coletiva Aíra – Cuias de Santarém, no desenvolvimento econômico e social das comunidades que integram a região do Aritapera, no município de Santarém, oeste do Pará, onde a produção artesanal de cuias é reconhecida por tradicionalidade. Para tanto, realizouse levantamento bibliográfico, documental e quantitativo, coleta de dados no local e na cidade de Santarém, especificamente no Centro de Artesanato Cristo Rei e no Mercado Municipal, além de entrevistas informais e aplicação de questionários de forma remota. Por meio dos resultados, pode-se compreender o saber-fazer das práticas socioculturais desenvolvidas pelo grupo de artesãs envolvidas no processo de produção das cuias, bem como se deu todo o processo até a obtenção da marca, e quais os reflexos sociais e econômicos na produção das cuias. Assim, foi possível observar de que forma a marca Aíra vem contribuindo para ascensão do desenvolvimento local ao proporcionar maior visibilidade às comunidades do Aritapera, aumentando à produção e a comercialização das cuias, além da valorização dos saberes, dos fazeres artesanais e dos bens culturais dessa região. |