Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
PINTO, Safira Canto
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Orientador(a): |
NEVES, Delma Pessanha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Amazônia
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Departamento: |
Instituto de Engenharia e Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/283
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Resumo: |
A comunidade Santa Maria – situada na região do Eixo Forte, à margem esquerda da Rodovia Fernando Guilhon – tem pouco menos de 40 anos de fundação, mediante processo de ocupação iniciado por camponeses, e posteriormente, por outros grupos não-camponeses. As famílias camponesas traziam consigo os saberes quanto ao uso de recursos naturais dos ambientes em que viviam, adotando estilos de vida influenciados pelas características do ambiente e das condições sociais correspondentes. Considerando fatores sociais em sua dimensão histórica, política e a fenômenos ambientais sob as formas pelas quais as populações humanas interagem nos ambientes em que vivem, eu tenho por objetivo analisar as condições de uso de recursos naturais por moradores de Santa Maria. As técnicas utilizadas para a coleta de dados consistiram na proposição de entrevistas para construção de trajetórias sociais familiares e observações em trabalho de campo. O trabalho de campo se concentrou nos meses de abril e maio de 2013 e retorno para descrição espacial dos lotes no mês de agosto do mesmo ano. Quanto à analise dos dados, as entrevistas foram transcritas e analisadas mediante compreensão das formas de categorização nos discursos dos entrevistados. No primeiro capítulo exponho resultados encontrados no uso de recursos naturais nos locais em que viviam os entrevistados antes de ocuparem Santa Maria, uma ocupação predominante em comunidades de várzea. No segundo capítulo, analiso, a partir do início da ocupação em Santa Maria, exponho as principais limitações encontradas e oportunidade para a manutenção da condição camponesa. No último capítulo, abordo a situação mais recente da configuração social da comunidade, destacando interferências do projeto de assentamento de reforma agrária que tem atuado na organização social e nas percepções sobre a natureza e uso de seus respectivos recursos. |